A opinião do leitor
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Anônimo 18 de Julho de 2009 01:57
Caro Dr. Fábio Alexandre Neitzke, esse seu argumento é o mais redondo que se possa sugerir. O conteúdo de seu manifesto é sem sombra de duvidas o que a grande maioria dos advogados pensa. A ordem se considera autarquia quando lhe convêm, para ter isenção de impostos, na pratica de concurso aos seus colaboradores, não ter seus bens penhorados e etc. e tal, mais na hora de ser cobrada no que mais afeta sua constituição, ter suas contas auditadas, se comporta como privada, pois aí lhe convêm que assim o seja. Se no documento de constituição da ordem diz, defender a CF e proteger a sociedade, e vendo no seu exame de acesso a filiação o óbice, por que não administra esse infeliz gargalo e adota a postura correta, abolindo aquele dispositivo cerceador e excludente do art. 8º da lei que trata o tema?
Todos observam que esses atuais dirigentes fizeram muitas coisas em prol da classe, mas falta muito mais, a ordem deve deixar de ficar se imiscuindo em tudo que é tema e enviando representantes para isso e para aquilo como se não tivesse o que fazer. Da a impressão que aquele mundo não nos pertence, não nos sugere acesso ou coisa parecida.
Às vezes pode ser até bom que um dirigente permaneça por mais uma legislatura, para dar continuidade aos trabalhos, agora se perpetuar no cargo é esquecer a realidade em que vivemos. Já não basta o continuísmo de candidatos que estão com a atual situação?
A pior das atitudes da atual cúpula da ordem é a exclusão socio-laboral dos egressos aos registros, sem que para isso tenha que passar no exame. Dizem eles que o ensino está de qualidade duvidosa, no entanto nenhum foi até o MEC para sugeri mudança eficazes que venham a tornara o ensino jurídico mais consistente e atual, se é isso que está faltando, nas grades curriculares e seus afins com o intuito de solucionar os problemas criados por eles, os dirigentes.
Nunca mostraram à imprensa nenhum parecer contrario a alguma IES no tocante ao registro e autorização dessas instituições. Deveriam buscar mais meios de adequar o ensino com as novas realidades da nossa seara.
Embora o âmago do tema não seja esse, fiz as ponderações somente para mostrar algumas coisas que poderiam ser feitas no sentido de aprimorar e até otimizar as atividades daquela ordem.
Nós necessitamos de que a ordem se pronuncie e de forma até mais paternalista na defesa dos seus filiados e para aqueles que, também, optaram pela carreira jurídica, os egressos dos cursos jurídicos.
Ficar encastelados tomando decisões que na maioria das vezes não são da anuência de todos os filiados é muito danoso e irresponsável. O seu manifesto vem mostrar que é esse o discurso de quase todos os Presidentes de Seccionais que atuam na segunda legislatura e estão pensando, no 3º mandato. O próprio Presidente Nacional vem deixando a ordem de saia justa quando se acha no direito de fazer comentários acerca da revisão da Lei de Anistia, se mostrando contrario; quando no passado, não tão distante, Conselheiros se manifestaram na forma de parecer favorável à edição da Lei, inclusive reivindicando oficialmente algumas modificações, que prontamente foram atendidas pelo Governo Militar da época, e quando estava tudo enxuto, deram carta branca para incluí-la no Ordenamento Jurídico; isso vem mais uma vez corroborar que não sabem o que fazem ou se sabem não estão a praticar.
Ao invés de ficar se posicionado acerca de temas não tão afetos à Ordem, o nosso Presidente Nacional deveria corrigir logo essa idéia nefasta do continuísmo e dar a verdadeira demonstração de democracia, acabando de vez com essa balela de tri mandato.
No mais caro Dr. Fabio, seu manifesto é a pura realidade atual, não muda uma letra, parabéns e vamos torcer para que isso não emplaque. Um forte abraço, saúde e sucesso.
Atenciosamente
Carlos Bonasser
Advogado
FÁBIO ALEXANDRE NEITZKE 26 de Julho de 2009 15:25
Prezados colegas
Agradeço as palavras de apoio. É bom saber que meu pensamento é compartilhado por tantos outros.
Sim, chegou a hora de levantarmos a bandeira pela real democratização da OAB, para que ela seja verdadeiramente pública e atue em defesa dos ideais da justiça, da ética e em prol da sociedade.
OAB: Diretas Já!
Fábio Alexandre Neitzke
fabioalexandre_adv@hotmail.com
Anônimo 18 de Julho de 2009 11:56
Finalmente o MNBD age. E mais: não deveria "descansar" esperando o STF se manifestar não, até porque tenho a sensação de que o STF vai votar pela constitucionalidade do exame, ou seja, o STF, como já fez em inúmeras outras situações, vai simplesmente "rasgar" a Constituição Federal (lógico, os ministros já pensando no exercício da advocacia depois da aposentadoria ou nos parentes advogados; então,por que vão querer concorrência maior?).O MNBD tem que começar a mostrar para a OAB, para o Congresso Nacional e para o próprio judiciário que eles não são "donos do mundo", se regras legais e constitucionais existem são para serem cumpridas, não se pode simplesmente interpretar a Constituição e as leis de acordo com as conveniências.Que mudem então a Constituição Federal, porque como ela é o exame é inconstitucional. O MNBD tem que mobilizar os bacharéis e os advogados simpáticos à causa (a velharada é sempre contra)e, se preciso for, ocupar (logicamente ordeiramente) o STF no dia da votação, tem que fazer "barulho",exigir que milhões de bacharéis sejam respeitados no seu direito de exercer a profissão.
Anônimo 18 de Julho de 2009 12:08
Vejam, sou a favor da existência de provas ou exame para o caso de concurso público. E é justo que haja uma prova no caso de concurso, pois não há vaga para todos, então a forma mais democrática de "desempate" é a prova,se bem que um sorteio para preenchimento das vagas seria também muito democrático. Só que o exame da OAB não é concurso (ou não deveria ser, pois na prática veladamente é). O ser humano é ÚNICO, não há duas pessoas iguais, cada um reage de uma forma diante de determinadas situações.Por exemplo, têm pessoas que são plenamente qualificadas ao exercício da advocacia, mas não conseguem aprovação no exame simplemsente porque diante da prova do exame (e só do exame), talvez pensando na possibilidade de ser reprovado e assim ser impedido de exercer a profissão, simplesmente "travam" na hora da prova. Conheço várias e várias pessoas nessa situação. Por isso pergunta-se: é justo isso? Não é mesmo. Significa que essas pessoas não conhecem o direito só porque foram reprovadas várias vezes no exame? É evidente que não.Portanto, como não é concurso, não existe razão nenhuma para o exame existir e essas pessoas serem impedidas de exercer a advocacia.
Anônimo 21 de Julho de 2009 08:09
Eu fiquei sem palavras.......... só com um suuper nó na garganta...
OBRIGADA...
Anônimo 21 de Julho de 2009 08:11
Dr. Maurício!
Como nos é gratificante ter uma pessoa tão dedicada a nossa causa quanto o senhor!
Ao fazer, mais uma vez, o que tenho feito todos os dias, ler o blog, me senti renovada, revigorada, revitalizada, com sangue novo. Me sinto mais forte com suas palavras. Ao senhor a minha moção de aplausos, pelo carinho,respeito e sobretudo exemplo que se dedica a classe bacharelanda. Obrigada!
orkutrod 21 de Julho de 2009 08:15
Belas palavras!
valdeci josé tomazini 21 de Julho de 2009 08:17
Bom dia Dr. Maurício,passando ou não no Exame da OAB.Quero que o Sr. saiba que as suas palavras e mensagens são tão sábias, que eu não consigo sair de manhã e dormir à noite sem antes visitar o blog exame de ordem.
Já virou rotina desfrutar do seu nobre conhecimento.
Obrigado por tudo, e que Deus continue, iluminando-o e abençoando-o.
Marcelo 21 de Julho de 2009 08:39
Obrigado por suas palavras caro Maurício,
Realmente o Exame de Ordem é um rito de passagem do acadêmico à vida jurídica. Guardo a esperança de que hoje, ao final da tarde, eu seja um dos agraciados pela bênção do Pai Eterno com a aprovação no exame.
Quero também agradecer pelo seu incentivo, dicas e tantas outras palavras que nos deram direção, ânimo e força.
Fraterno Abraço!
Patricia P. Weffort 21 de Julho de 2009 09:46
Dr. Maurício, bom dia!
Na verdade não sei ainda se já somos colegas de profissão. Porém, sendo correta ou não a assertiva, gostaria de agradecer imensamente seu empenho em manter tão desesperados "quase" colegas de profissão, um pouco mais tranquilos.
Se passei, continuarei acompanhando o blog, haja vista ter sido o companheiro inseparável na árdua jornada que é este exame.
Se não passei, este amigo continuará sendo a ferramenta apta para me ajudar a suportar essa rigorosa avaliação.
Aos colegas, boa sorte e calma.
O resultado já está lá. É confiar!
Ao Dr. Maurício, meus sinceros agradecimentos. Desta vez não como "anônima", mas como eu mesma!
Leão 21 de Julho de 2009 09:57
DR. Maurício este é meu segundo exame, e independente do resultado quero agradecer, pois foi aqui e em primeira mão que foram divulgadas muitas novidades importantes ao exame que me ajudaram, até mesmo quanto ao modo de realizar a prova na segunda fase, segui sua dica de definir a peça e partir para as questões, fiquei contente com o resultado e estou confiante.
Anônimo 21 de Julho de 2009 10:02
Olá Mauricio, como voçe mencionou chegou o grande dia. Espero que neste dia meu nome conste na lista, e que possa tirar um grande fardo em minhas costas para carregar novos fardos, mas que tragam novos beneficios.
Quando sai da universidade não tinha a real dimensão do que era a prova da ordem, sempre pensei que a hora que chegasse eu faria e passaria. Pois bem, estou na quarta prova e pela primeira vez cheguei a 2 etapa, fiquei 2 vezes com 49 pontos, mas jamais iria desistir. Comecei a trablhar em um escritorio de advocacia a uns 8 meses e lá descobri realmente a necessidade da sonhada carteira da OAB, distinguindo um "simples" bacharel de "DR." Advogado.
Hoje, tenho quase certeza de minha aprovação, mas como São Tomé, só acredito vendo, e muito de tudo que passei nesta prova da ordem e as demais quais prestei, sejam as desilusões, apredizados e exitos, tem uma grande pedaço que devo ao DR. Mauricio, que presta um serviço de ótima qualidade, sempre atento a novas tecnologias e empregando seu tempo nesta batalha diaria.
Agradeço desde já, por todas as informacoes e dicas relatadas neste blog, e lhe garanto que mesmo que passe, e espero que passe, nesta prova, não deixarei de acompanhar este maravilhoso blog e a luta de várias pessoas iguais a mim, nas virtudes e nos defeitos, encaram essa etapa da vida de um futuro Advogado.
Obrigado Mauricio e que Deus te ilumine
José Antonio Ronconi - Lages, SC
Claudete 21 de Julho de 2009 19:58
Obrigada Dr. por todo carinho que tem com todos que passam por essa fase.Passei e quero deixar registrada a minha felicidade e compartilha-la com o DR. Obrigada por tudo!!Bjão
João Raphael 21 de Julho de 2009 20:02
Obrigado, Dr., por todas as dicas dadas no Blog. Me foram de grande importância para a segunda fase. Fui aprovado e é mais uma etapa ultrapassada! Continue desenvolvendo este blog e ajudando outros bacharéis!
Um abraço!
Lidia Velasco 21 de Julho de 2009 20:11
Boa Noite Dr. Mauricio
Estou muito feliz, pois consegui mais essa vitória em minha vida fico lhe grata, pois tenho acompanhado seu blog desde inicio deste exame, e olha que tirei uma boa nota "8", não é para ficar ogulhosa, pois tenho 48 anos, terminei este semestrea graduação, e já consegui a OAB, ainda tenho um filha que sefrma juno comigo só que em psicologia na UERJ, e muita felicidade.
Abraços
Lídia Velasco
Rio de JAneiro
cristian 21 de Julho de 2009 20:19
PASSEIIIIIIIIIIIIIIII!!
UTILIZEI O SITE QUASE DIARIAMENTE... MUITO OBRIGADO DR. MAURICIO.. NUNCA DEIXEI UM COMENTARIO... FICA O REGISTRO.. SEM DUVIDA ESSE É O BLOG, DE TODA WEB, QUE MAIS AJUDA O BACHAREL NESSA HORA.. PARABENS A TODOS!!!
DR. CRISTIAN
RIO GRANDE - RS
Anônimo 21 de Julho de 2009 20:58
Dr. Mauricio...
OBRIGADA, faltam palavras pra agradecer o apoio... este blog por muitas vezes foi meu companheiro.. em mtos momentos qdo eu achei.. q tudo estava perdido.. ai estava oo senhor sempre com uma palavra boa.. um apoio.. QUE DEUS ABENÇOE SEMPRE, TODOS NÓS... QUE LUTA SEMPREEE ALCANÇA SOMOS PROVAS VIVAS DISSO... MUITO SUCESSO... A TODOS.. E AO SENHOR, DR MAURICIO..
BJUS...
Clayton 21 de Julho de 2009 20:59
Boa noite Dr. Mauricio,
Passei no exame de ordem 2009.1 !!!!
Gostaria de deixar aqui registrado que apesar de ser contrario ao exame de ordem foi nesta comunidade que encontrei apoio na busca desta conquista logo agradeço pela sua iniciativa !
Abraços.
Clayton Ribeiro.
belhrecpe@msn.com 21 de Julho de 2009 21:00
Dr. Ricardo e Dr Mauricio.
Obrigado pelo apoio nos últimos exames, 2008.2. ate hoje, sempre com uma palavra de esperança , depois de certa idade algumas conquistas são bem importantes em nossas vidas essa de hoje superou as demais, que Deus e a Virgem Maria os abençoe os nobres colegas.
Jerry Calixto
Anônimo 21 de Julho de 2009 21:18
Valeu Dr. Mauricio pela absurda paciência que teve conosco, eu agora estou abandonando o blog, porém irei indicá-lo a todos os futuros examinandos!
Marcelo 24 de Julho de 2009 10:39
Professor,
excelente artigo...passei no último exame e sempre me questionei a respeito de determinadas posições adotadas pela OAB. Creio que um olhar mais "regulador" tanto do MEC quanto da OAB sobre as instituições de ensimo tornariam a aprovação no exame apenas uma consequência do empenho do aluno durante os 05 anos.
Hoje, creio eu, que a tendência das faculdades de "2ª linha" é se adaptarem ao exame, ou seja, não mais formarem cientistas jurídicos, e sim adaptarem suas grades horárias ao que é exigido pela CESPE nos exames de ordem.
Isso, pelo menos aqui em São Paulo, já é uma realidade, conheço ao menos 3 universidades que estão moldando sua grade curricular, bem como o estilo de avaliação de seus alunos para o que mais se aproxima do que é exigido pelo órgão de promoção do exame.
Apenas um desabafo...
Abs.
Anônimo 24 de Julho de 2009 10:46
Passar no vertibular de verdade é coisa para poucos. Vestibular, na acepção exata do termo,só as instituições de ensino públicas têm e nestas as provas realmente avaliam, não são provas apenas objetivas, são discursivas e muito bem elaboradas,tanto que pouco se ouve falar em anaulação de questões da FUVEST, por exemplo.
Anulações até ocorrem, mas são pouquissimas. Antigamente o vestibular, mesmo das instituições públicas, era que nem hoje é o exame de ordem, ou seja, tinha uma prova objetiva e uma redação e era por isso que muitos não preparados se aventuravam em fazê-lo e às vezes até conseguiam aprovação (mesmo fazendo uma redação sofrivel, o que hoje é impossível).Mudaram o vestibular, hoje as provas dos vestubulares não exigem mera "decoreba" (como exige o exame de ordem na primeira fase), são provas discursivas que exigem conhecimento e raciociocínio lógico, significando dizer que analfabeto jamais conseguirá aprovação.
Até mesmo o tipo de redação mudou, hoje exige muito mais do candidato (antigamente bastava escrever que praticamente seria aprovado). E é justo, é uma prova difícil, mas só é dificil para quem não está preparado, para quem não sabe. o que chamam de vestibular nas instituições privadas é um mero cumprimento de formalidade exigido pelo MEC disfarçado de vestibular, no qual qualquer um,a grande maioria analfabetos funcionais "que fez" o ensino fundamental e médio em 6 meses por meio dos chamados exames supletivos, é "aprovado".Gente, se fizerem uma avaliação séria, constatarão que 95% dos bacharéis em direito não sabem fazer uma simples redação (muitos que passam é porque compiam dos livros as respostas das questões e porque decoram, LITERALMENTE DECORAM, o modelo de uma peça jurídica (o bacharel faz a peça, mas sem ter a menor noção do que está fazendo.
A grande maioria dos estudantes de direito são egressos dos cursos supletivos e são eles que ficam reclamando que o exame de ordem não deve existir, que o exame é difícil, etc. Difícil é o vestibular (das instituições públicas), o exame de ordem é moleza, exige meramente "decoreba" ou sorte na primeira fase. E na segunda fase não exige nada, pois os bacharéis podem usar livros e se ele decorar o modelo da peça será aprovado sem maiores dificuldades.
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