OAB pede que PF apure irregularidade na prova do Exame em Osasco (SP)

terça-feira, 2 de março de 2010

Brasília, 02/03/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, acaba de entregar pessoalmente ao diretor-geral em exercício do Departamento de Polícia Federal, Luiz Pontel de Souza, notícia crime com base em relato recebido da Comissão de Exame de Ordem da OAB de São Paulo, hoje (02) à tarde, envolvendo irregularidade na aplicação da segunda fase da prova prático-profissional de Direito Penal do Exame de Ordem, ocorrida na cidade de Osasco (SP), no último dia 28. Ophir requereu à PF a apuração urgente dos fatos para as devidas providências pela entidade, "no sentido de resguardar a lisura do certame, que é compromisso da OAB".

O presidente nacional da OAB solicitou ao Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) - órgão que, em parceira com a OAB, realiza o Exame de Ordem - que instaure imediatamente sindicância para apuração interna da irregularidade relatada pela Comissão de Exame de Ordem da OAB de São Paulo, assim como determinou a abertura de processo administrativo na própria OAB. Ophir determinou também a suspensão da correção e divulgação dos resultados dessa segunda fase do Exame, até a deliberação, no próximo domingo (07), do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, que se reúne em Brasília para examinar as medidas que serão adotadas em relação ao certame.

Acompanharam o presidente nacional da OAB na entrega da notícia crime na Polícia Federal, o conselheiro federal da entidade pela Paraíba Walter de Agra Junior, coordenador do Exame Unificado do Conselho Federal da entidade, e o diretor-geral do Cespe/UnB, Ricardo Carmona.

3 comentários:

Vini Manara 2 de março de 2010 às 20:31  

Prezado, paabens pela antecipação na notícia.

Pode dar sua opiniao sobra a possibilidade de anulação de todo o certame, e como poderemos fazer caso nao seja anulado?

eu particularmente já me sinto prejudicado!

Unknown 2 de março de 2010 às 23:43  

eu bem que saí da prova super desconfiada do vazamento. moro em brasília, fiz um cursinho de apenas 8 aulas. as 2 unicas peças trabalhadas em sala foram memoriais e apelação. inclusive estava chateadíssima por isso, arrependida de ter feito esse cursinho. todas as questões q caíram na prova foram dadas em aula. disfarçadamente claro, mas dadas em aula. qd o professor deu aula sobre principio da insignificancia, principio da lesividade ou da alteridade e princípio da intervenção mínima axei que ele estava doidão. mas pelo visto ele sabia muito bem o que estava fazendo. de fato fui beneficiada pelo cursinho. mas não é justo que pessoas que passaram madrugadas e madrugadas estudando não recebam a carteirinha enquanto alguém com um simples telefonema, mail ou cursinho de 8 aulas tire notas altíssimas.

MONOTECA JURÍDICA 3 de março de 2010 às 21:30  

Olá Taty, onde vc fez o cursinho para a 2ª fase? grato!!

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