Wadih Damous: Exame de Ordem

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Exame de Ordem é vital para a advocacia e para toda a sociedade

Rio - Todo estudante de Direito que pretenda advogar um dia se confrontará com o Exame de Ordem. E isso ocorre num momento-chave da vida, quando o egresso da faculdade define seu futuro profissional. É inevitável, por isso, que o exame seja alvo de críticas, ao menos até que o estudante seja aprovado e deixe esse obstáculo para trás.

O Exame é vital para a advocacia e um instrumento importante na defesa da cidadania. A sólida formação acadêmica e ética do advogado é fundamental para superar o injusto estigma de profissional ambicioso e sem escrúpulos.

Quanto mais habilitados os advogados, maior a percepção da sociedade quanto ao seu valor. Quanto mais conhecerem o Direito, mais facilidades terão de cooperar para atingir os objetivos do cliente, melhores ferramentas terão para opor-se a uma injustiça, a um abuso ou violência perpetrada.

Muito já se falou sobre instituições de ensino que admitem alunos sem aferir a consistência de seu aprendizado nos ensinos Fundamental e Médio — e aí reside parte substancial do problema. Em 1993, eram 165 cursos jurídicos no Brasil. Hoje, são 1.080. Esses números poderiam significar universalização, mas, infelizmente, observadas as médias de aprovação no Exame, indicam a disseminação de matadouros de sonhos.

A responsabilidade da Ordem dos Advogados está na identificação dos aptos a iniciar suas carreiras com um mínimo conteúdo necessário para enfrentar as dificuldades de seus clientes. O Exame não é insuperável. Longe disso, ajuda a fortalecer a categoria. A prova é que cerca de 7 mil novos advogados ingressam no mercado do Rio de Janeiro a cada ano.

Wadih Damous é presidente da OAB/RJ

Fonte: O Dia

9 comentários:

Anônimo,  6 de outubro de 2009 às 11:34  

Discordo plenamente de V.Excia, o exame de ordem não qualifica ninguém; o que deve ser feito é ele ser democrático; os que gradua não vão todos para a carreira advocacia, quem diz - OAB - é uma útopia, falácia; o que ficamos indignados é que a OAB, não esta vinculado ao controle publico ou privado, não é autarquia, fundação, agência, ou outra modalidade juridica, e sim "especial"; as facatruas que são imensas; fui em uma inauguração aqui em anapolis, de um "CEL"-OAB, que fiquei estarrecido das beldades, e vi a onde esta o dinheiro das mensalidades e das tx de inscrição.

realista,  6 de outubro de 2009 às 14:08  

"Wadih Damous": vou nem comentar...

Anônimo,  6 de outubro de 2009 às 14:48  

Sinceramente, esse coisa de exame de ordem já encheu o saco. Ficam as pessoas batente na mesma tecla sempre. Vamos discutir alternativas e não se o exame deve existir ou não, porque cabar ele não vai e ponto final.Não adianta ficaram reclamando, principlamente no lugar errado, que é isso que tá aí e pronto. Todo mundo sabe que o exame existe, então quem achar ruim que vá pra outra profissão.

Anônimo,  6 de outubro de 2009 às 15:29  

O cara tá em campanha e busca espaço em qq lugar.
Qd fui fazer o exame, paguei e fui na 1a semana para não fazer fila. Precisei do MPF para garantir q eu pudesse fazer. Já estava formada e a faculdade marcou colar grau depois das festas de fim de ano, mas as incrições eram antes. No dia da 1a fase, eu já tinha colado grau. Foi a maior tensão até o MPF nos ajudar. Não tinha anda disso antes desse cara assumir. E eu ainda ia perder o dinheiro, q para ele deve ser micharia. Fiz e passei de 1a. Nem ele me impediu! Mas foi o q 1 juiz q estava assinado MS para os candidatos disse: lembrem disso na hora das eleições! E eu não vou esquecer!
E os nossos diplomas q a faculdade particular não solto pq está esperando cair a cautelar e cobrar? A OAB não nos ajuda e ainda ficam dizendo quem é "bom" para eles. A minha foi uma porcaria! Eu me mato para pagar cursos extras. Essa facul q eles elogiam, só querem ferrar a gente! Vou votar muito consciente de quem ele apoia: qq 1, menos os universitários!

Anônimo,  7 de outubro de 2009 às 08:22  

Sou de acordo. Vamos fazer melhor que tal, todos serem obrigados a fazer o exame em 5 em 5 anos. Tipo habilitação pra dirigir.

Anônimo,  7 de outubro de 2009 às 10:04  

Interessante seria se repensassem no fato de manter a aprovação na 1ª fase, e portanto, quem passasse na 1ª, mesmo NÃO passando na segunda, seguiria somente para estudar p prova subjetiva, seria menos estressante, isso sim deveria ser discutido! DEVERIA MANTER A APROVAÇÃO NA 1ª FASE AO INVES DE VOLTAR P ESTACA ZERO!

Anônimo,  7 de outubro de 2009 às 11:11  

pobre OAB. quando a gente vê quem domina hoje, e olha pro passado, dá aquela tristeza. Lembramos de Bernardo Cabral,Raymundo Faoro,Sobral Pinto e tantos outros notáveis. e hoje,temos o quê?

Unknown 8 de outubro de 2009 às 19:19  

A prova objetiva não tem cabimento, pois exige que o examinando decore literalmente a letra da lei. Todo operador do direito usa os códigos deliberadamente. O professor universitário usa, o aluno usa, o advogado usa, o magistrado usa, enfim, quem trabalha com direito tem livre acesso ao códigos. No entanto, o examinando da prova da ordem não tem esta permissão, Este deve decorar as leis e tentar lembrar no dia da prova. Ratifico, obviamente, a prova prática, porque a mesma pode demonstrar que o examinando está apto para ser um advogado iniciante. Creio que o examinando deva provar que sabe a parte formal. Já a parte material há diversos meios para conhece-la e estudá-la.

Anônimo,  9 de outubro de 2009 às 11:16  

Com todo o respeito que o senhor merece, creio que não é a pessoa mais indicada para explanar sobre o tema, pois é óbivio que defenderia o exame até mesmo debaixo do concreto. O vosso argumento sobre a moralidade na advocacia não procede, note que uma vez que um mal intencionado infecta o meio, ninguém o fará mudar de idéia até que ele cometa seus crimes. Prova é os muitos estudantes ingressaram em universidades custeados por criminosos. Eu pergunto senhor Wadih, estes não tiveram que prestar um vestibuar? por acaso são burros? não provavelmente tem muito mais tempo para obter sucesso no exame de ordem, do que cidadãos honestos como nós, então por favor, acordem e deixem os egressos trabalhar.
Fique sabendo que cheguei a me irritar com vossos argumantos. Por gentileza sejamos acima de tudo razoaveis.

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