Como estruturar uma bibliografia de estudos?

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Você sabe como estruturar uma bibliografia de estudos? Você tem a compreensão da importância e das conseqüências da montagem adequada da sua bibliografia? Pois bem, esta preocupação é fundamental para a implementação estratégica, eficiente e racional do seu planejamento da preparação, bem como assegura a otimização do processo de aprendizagem.

Para a montagem da bibliografia o candidato deve ter três preocupações fundamentais, quais sejam: os aspectos qualitativos das fontes de estudo, a eficiência e o fator tempo.

Portanto, a primeira preocupação corresponde aos aspectos qualitativos. Neste sentido, o candidato deve considerar os seguintes fatores: qualificação e credenciais intelectuais do autor da fonte de estudos, editora responsável pela produção, perfil adequado ao concurso e atualização da obra. Ou seja, o candidato deve avaliar e promover uma reflexão a partir do enfrentamento das seguintes perguntas: quem é o autor deste livro ou manual? Se eu o citar numa redação ou questão dissertativa, qual será a receptividade da banca? Que editora publicou este material? Tem tradição editorial? Esta editora publica qualquer tipo de assunto, escrito por qualquer pessoa? Este livro, manual ou apostila é adequado ao concurso ou conta com uma abordagem mais acadêmica? Esta obra é atualizada? Está de acordo com as alterações legislativas e jurisprudenciais recentes?

As referida perguntas devem ser analisadas pelo candidato ao definir suas fontes de estudos. Consistem em elementos que de forma intrínseca e qualitativa precisam ser considerados.

Além dos aspectos qualitativos, o candidato precisa se preocupar com a eficiência da bibliografia adotada.

Neste sentido, inicialmente é preciso compreender que existem livros e manuais com perfil mais sintético e outros com o perfil mais analítico. Os manuais sintéticos contam com uma abordagem de conceitos de forma mais superficial, resumida e objetiva. Já os manuais mais analíticos contam com uma abordagem mais profunda, muitas vezes densa, e também analítica.

Naturalmente que os manuais sintéticos contam com um tempo por páginas menor, bem como demandam um tempo por página mais limitado. Já os manuais analíticos contam com uma quantidade de páginas maior, bem como exigem um tempo por página mais elevado. O sistema TUCTOR mostra matematicamente a diferença entre o manual sintético e analítico, em termos de investimento de tempo ao longo da preparação.

Assim, o ideal é que as matérias mais importantes sejam estudadas por manuais mais analíticos, ao passo que as matérias de menor importância sejam estudadas por manuais mais sintéticos. Conforme sustento no meu livro (Concursos Públicos e Exames Oficiais: Preparação Estratégioca, Eficiente e Racional, Ed. Atlas), a importância da matéria pode se refletir por meio da quantidade de questões, do peso atribuído a estas questões, bem como pela complexidade das questões, de forma cumulativa ou alternada.

Existe um princípio tradicionalmente concebido no âmbito da Teoria Geral da Administração, denominado Princípio de Pareto, segundo o qual em muitos empreendimentos e projetos 80% dos esforços tendem a responder por 20% dos resultados, sendo que 20% dos esforços respondem por 80% dos resultados. Esta constatação se relaciona com uma lógica de falta de otimização na implementação de recursos e esforços. Vale lembrar que, inegavelmente, a preparação para o concurso consiste e deve ser encarada como um verdadeiro empreendimento de natureza cognitivo-intelectual.

Ao ter a mencionada preocupação com a eficiência, o candidato está a adotar o referido princípio.

Mas também é preciso ter uma preocupação em relação ao tempo. Esta decorre de dois elementos fundamentais: qual tempo foi demandado por cada fonte de estudos em relação a cada matéria e qual o tempo o candidato tem disponível até a data da prova. Ou seja, o candidato precisa avaliar a viabilidade de conclusão do seu plano de estudos.

O sistema TUCTOR também tem como uma de suas funcionalidades mostrar para o candidato a estimativa de data de conclusão do seu programa. Assim, pode ser que o candidato, adotando uma bibliografia composta apenas por manuais mais analíticos, chegue à conclusão de que não seria viável o mencionado programa, o que exigiria a mudança para a adoção de manuais mais sintéticos.

Mas o fundamental é ter muito cuidado no momento da montagem de sua blibliografia. Trata-se de uma parte de grande importância para o planejamento de estudos, o que produz reflexos sobre a eficiência do processo de preparação, bem como pode contribuir de maneira determinante para a conquista da aprovação.

Sucesso aos leitores do Blog!

ROGERIO NEIVA

1 comentários:

Anônimo,  7 de outubro de 2009 às 12:40  

Por favor o q o sr. indicaria para adm? e quais as peças q devo focar?
é preciso fazer um curso na 2ª fase?
Me ajudem
att.
lu

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