A angústia na véspera das anulações

Vejam o que uma das participantes da nossa comunidade no Orkut escreveu:

"Minha gente, não sei se vcs estão se sentindo como eu... Estou numa angustia tão grande e dia 8 não chega. Tou cheia de outros afazeres e nessa dúvida não sei o que faço, estou no cursinho para a segunda fase, mas com a cabeça nas outras coisas que tenho pra fazer e termino não fazendo nada direito. Todo dia eu entro aqui no blog na esperança de boas notícias, mas espero que essa angústia vire felicidade para todos nós. Confio no Senhor!"

Esse sentimento certamente é compartilhado por todos aqueles que depende da anulação de ao menos uma questão.

Nessa hora o pensamento funciona sempre a mil, contrastando com uma imobilidade, falta de perspectiva, de soluções, do medo de não conseguir suportar o futuro que está logo ali.

A sensação de angústia nesse caso está diretamente ligada a sensação de incapacidade em face do que o resultado dos recursos prometem. O medo do fracasso cria uma cortina que nos impede de seguir adiante.

Pode parecer antagônico, mas esse sofrimento decorre do fato de valorizarmos demais o que não tem tanto valor assim.

"Como não tem tanto valor assim? É o meu futuro que está em jogo!!"

Sim, de fato é. Mas eventual reprovação não vai te negar o futuro. Temos a tendência de valorizar demais o que não tem tanto valor assim. É preciso calma na hora de avaliar as circunstâncias. No máximo vocês vão sofrer um revés, e não viver um fracasso. Só fracassa quem desiste.

Lembrem-se: os eventos que ocorrem fora da nossa esfera de alcance não têm um grande poder em nos influenciar, a não ser que nós autorizemos isso, mesmo inconscientemente.

Independente do que vier a ocorrer, a vida continuará, e certamente uma experiência ruim agora poderá ser devidamente compreendida e transformada em uma experiência boa no futuro. Só não deixem que a ansiedade paralise suas ações e obscureça os seus sonhos.

Dentro de cada um reside a chave do próprio sucesso. Foque sua mente no que é importante e siga em frente. Não permitam que o Cespe, a OAB e o Exame de Ordem sejam fonte de sofrimento. Eles, de verdade, não têm poder para isso.