OAB decide mudar questões do exame nacional da Ordem

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Reunido em Teresina deste ontem, o Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - aprovaram nesta sexta-feira (11) mudanças importantes no Exame da Ordem. A principal delas é a inclusão na prova de questões sobre Direitos Humanos, Código de Ética, e Estatuto da OAB. O encontro terminou no início da tarde no hotel Metropolitan.

As mudanças seguem para votação no Conselho Federal da OAB para serem aplicadas em todo o país a partir de 2010. Das 80 questões da prova, 12 irão abranger o novo conteúdo, o que corresponde a 15% do Exame. O teste, realizado três vezes ao ano, é obrigatório para quem concluiu curso superior e deseja exercer a profissão. O candidato deve acertar pelo menos metade da prova para ser aprovado.

Ficou acertado ainda que o Exame da Ordem deverá continuar unificado em todo o país. Para o presidente nacional da entidade, Cezar Britto, as mudanças são um aperfeiçoamento. "Decidimos ter mais questões de Direitos Humanos para confirmar a função social do advogado, e ter as questões de defesa das prerrogativas e do Estatuto da OAB, para que o advogado compreenda o seu papel e saiba os seus direitos", declarou.

10 comentários:

Anônimo,  11 de setembro de 2009 às 21:08  

E o pepino da segunda fase, sem doutrina, etc etc...?

A mudança da primeira fase parece sensata, mas e a segunda? Chumbo grosso?

Anônimo,  11 de setembro de 2009 às 21:32  

Dr. Maurício, quanto a utilização de livros de doutrina na segunda fase não foi mudado nada, ou seja, vamos continiar podendo usar todos os livros (doutrina e lei) durante a prova?

Anônimo,  11 de setembro de 2009 às 21:48  

nossa...agora eu passo...ficou fácil demais da conta...dominuiu o número de questões para 80...antes era 100 e não dava para responder direito agora sendo 80 sobra muito mais tempo para pensar...além do que vai ter mais questões de ética...moleza agora porque de ética eu sempre acertei as 10...fiz 3 vezes e nas 3 fiquei com 49 pontos...agora eu passo...até que enfim um anjo caiu do céu direto na OAB e no CESPE para facilitar essa prova.

Anônimo,  12 de setembro de 2009 às 00:49  

Devia voltar a ter 20 questões de deontologia!
A diferença entre passar ou não está ali!!!
Mais fácil q entender doutrinas e leis e muito menos páginas para ler...

Conta Reserva 12 de setembro de 2009 às 01:25  

Aparentemente a doutrina será suprimida. Mas enquanto não publicarem o novo provimento, nada é certo.

Em relação às 80, eu acho que a coisa piora, e não o contrário.

Anônimo,  12 de setembro de 2009 às 08:42  

21:48, se eu fosse você não saltitaria de alegria agora não. A OAB não dá "murro em ponta de faca", isto é, se dominuiram para 80 questões é para dificultar. Vão exigir 10 vezes mais raciocínio e aí o tempo que você está pensando que vai sobrar vai faltar. Aliás, vai faltar e muito, pode crer nisso que lhe digo agora. E tem mais:continua sendo exigido acerto mínimo de 50%, ou seja, se você acertava 49 pense que esses 49 acertos eram de 100 questões, significando dizer que provavelmente quem ficava na média de 49 acertos pode ficar agora na média de 39 acertos (ou menos, pois certamente as questões serão mais difíceis).

Anônimo,  12 de setembro de 2009 às 09:38  

Na primeira, se estudar, vai!! Já na segunda, exige conhecimento de engenharia civil ou coisas do gênero, pois a correção é feita com base milimétrica. Além de doutrina, tinham que autorizar: microscópio, trena, régua, GPS e calculadora.

Ou então incluir alguma matéria ligada à engenharia, ao menos assim saberiamos como arquitetar uma peça, cuja formatação vem ganhando formato científico (acredito que seja a única fração de momento na vida do bacharel que exigirá conhecimento lógico/científico).

Quem já rodou na segunda por causa de milímetros entre as margens sabe do que estou falando.

Essa peça está se tornando um verdadeiro projeto arquitetônico.

É revoltante!

Anônimo,  12 de setembro de 2009 às 13:26  

Dr. Maurício, pergunto o seguinte: os bacharéis vão continuar usando os livros de doutrina ou não? Pelo visto não tocaram neste assunto na reunião, senão a notícia divulgada faria referência a tal fato, já que se os livros de doutrina não puderem mais ser usasados será uma mudança pra lá de radical na segunda fase do exame e eu estou preocupadíssima com, isso, pois no próximo ano é que vou poder fazer o exame.

Anônimo,  12 de setembro de 2009 às 19:48  

Como assim a doutrina está suprimida?

Anônimo,  11 de novembro de 2009 às 12:58  

a segunda fase com consulta já é dificil..imagina sem consulta?
E os donos das livrarias e editoras? vão ganhar o q com isso?
coitados...tão mais lascados que os bacharéis>>>.vão perder a fatia deles...

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