Entrevista contundente sobre o exame de ordem

domingo, 12 de julho de 2009

O presidente da Comissão de Estágio e Exame da OAB em Goiás, Júlio César do Valle Vieira Machado, deu uma contundente entrevista para o Jornal da Imprensa a favor do exame de ordem. Sem meias palavras, defendeu ardorosamente seu posicionamento com considerações muito pertinentes.

Ressaltei em vermelho as partes mais relevantes dessa entrevista.

Projeto de lei quer a extinção do Exame da Ordem

10/07/2009 - Por Antonio Lessa Jr

Tramita no Congresso Nacional Projeto de Lei (PLS 186/06) que determina a extinção do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, de autoria do senador Gilvam Borges (PMDB-AP). O projeto - que será relatado na Comissão de Educação (CE) do Senado por Marconi Perillo (PSDB-GO) - já teve parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, após decisão da CE, voltará à CCJ para novo parecer. Na última quarta (8), foi realizada audiência pública, em Brasília, para discutir o assunto.

Para o presidente da Comissão de Estágio e Exame da OAB em Goiás, Júlio César do Valle Vieira Machado, a iniciativa do senador Gilvan Borges é um retrocesso. “Para que o profissional esteja à altura de defender o cidadão e lhe oferecer as garantias constitucionais, tem que conhecer no mínimo o básico das matérias que estuda em sua graduação, esse é o objetivo o Exame da Ordem”, afirma.

Números divulgados pela OAB revelam que hoje existem mais de mil faculdades de direito em todo o País, formando mais de 100 mil bacharéis ao ano. Desses, somente cerca de 30% - média nacional - são aprovados no Exame de Ordem a cada ano. Segundo Júlio do Valle, em Goiás, instituição de ensino cujo proprietário é o senador Wellington Salgado de Oliveira - defensor da extinção do Exame-, teve aprovados no último exame apenas 100 dos 1097 alunos inscritos. Júlio destacou que instituições públicas como a UFG e outras aprovam cerca de 80% nos exames da Ordem em todo o país. “Algumas instituições de ensino deveriam ser fechadas ou ter suas vagas reduzidas”, defende. Ele alerta para o descaso do MEC, que não possui um papel eficiente e não amplia seus quadros de fiscais. “O MEC aprova cursos e não acompanha as instituições de ensino na execução de seus planos”.

O presidente da Comissão do Exame da OAB-GO, diz que a prova tem suas questões extraídas da grade de ensino das faculdades. “O grau de dificuldade do exame é o mesmo, sendo que na primeira fase os candidatos respondem a questões objetivas e precisam acertar pelo menos 50% para chegarem à próxima etapa. Na segunda fase, os bacharéis fazem uma prova prática, com ampla consulta, e necessitam de pelo menos 60% de acerto para serem aprovados”.

JI - O exame da Ordem é necessário? Por quê?

Júlio do Valle - Sim, é extremamente necessário. É um importante instrumento de defesa da cidadania, da democracia e das garantias constitucionais da sociedade como um todo. É importante destacar que um advogado lida com a liberdade, a vida, o patrimônio e a honra de toda a sociedade. Para que este profissional esteja à altura de defender o cidadão e lhe oferecer as garantias constitucionais, tem que conhecer no mínimo o básico das matérias que estuda em graduação.

JI - Se os alunos saem das faculdades de direito despreparados para a advocacia, o correto não seria inspecionar essas instituições de ensino superior?

Júlio do Valle - Claro, mas o MEC possui apenas cinco supervisores para inspecionar mais de 1200 cursos jurídicos em todo o país. A grande culpa é do Governo que autoriza o funcionamento e não fiscaliza os projetos das instituições de ensino, permitindo um verdadeiro estelionato intelectual. Tem uma faculdade em Goiás que inscreveu 1097 alunos para o Exame e aprovou aproximadamente 100, com um índice que nunca sobe de 14% de aprovação. Algumas instituições de ensino deveriam ser fechadas ou ter suas vagas reduzidas.

JI - Qual o papel do MEC nisto?

Júlio do Valle - Muito precário. O MEC não possui um papel eficiente e pelo visto não amplia seus quadros de fiscais. É completamente omisso. Aprova cursos, não os acompanha na execução de seus planos de ensino e depois baixa instrumentos que dá condições de autorizados por falta de fiscalização.

JI - Os altos índices de reprovação nos exames dizem o quê? Que as faculdades de direito são muito ruins ou o exame é muito difícil?

Júlio do Valle - O exame tem suas questões extraídas da grade de ensino das faculdades. O grau de dificuldade do exame é o mesmo. As faculdades não ensinam e os alunos acham que aprendem e pagam por isto. É um verdadeiro faz de conta. Outro fato importante é a falta de qualidade dos alunos. Eles chegam nas faculdades com enormes problemas oriundos da base do ensino. Então, quando o terreno é fraco não adianta ser lançado nele a boa semente.

JI - O exame da Ordem é considerado - por quem é contrário a ele - como um instrumento de reserva de mercado. Como o senhor avalia este argumento?

Júlio do Valle - Realmente é argumento de quem não tem competência ou não sabe o que fala. Primeiro, a OAB não direciona e não tem como controlar o mercado de trabalho. Os bons sempre entram no mercado e se estabelecem na advocacia. Para os bons profissionais, seja em qualquer área de atuação, existe e sempre existirá campo de trabalho.

JI - O exame da Ordem não acaba invertendo os papéis: o resultado na OAB vale mais que o diploma emitido pela universidade?

Júlio do Valle - Não inverte papel nenhum. O diploma é válido e é um instrumento respeitado. É uma grande conquista. O exame é para defender a sociedade e o cidadão do profissional despreparado. Se as universidades não se preocupam com a qualidade, a OAB e a sociedade sim.

JI - Para ensinar advocacia não é preciso passar antes pelo exame. Isto não é incoerente?

Júlio do Valle - Advocacia tem dom. Não se ensina advogar, mas você revela advogado durante o curso.

JI - Se o exame fosse extinto, o que aconteceria?

Júlio do Valle - Um verdadeiro pânico, pois ingressariam no mercado bacharéis sem a menor qualificação para o exercício sagrado da advocacia.

JI - Diante de possíveis fraudes ocorridas na aplicação de exames da Ordem, como garantir mais credibilidade aos resultados?

Júlio do Valle - Todas as providências são tomadas. Fraude é inerente ao ser humano. Quando são detectadas, todas as medidas são tomadas. Com a contratação do CESPE/UnB – Centro de Seleção e Promoção de Eventos - a segurança do exame passa a ser dele pela vasta experiência no ramo. Para se ter uma idéia, a prova é elaborada por uma banca de notáveis, conferida e reservada em um banco de questões (400) para a prova objetiva e 20 para a prova prática, sendo 1/4 de grau fácil, 2/4 de grau médio e 1/4 de grau difícil. A escolha das questões é feita pelo computador. Uma vez montada, a prova é transportada por agentes federais, tudo lacrado. Aplicado o exame, ele volta para correção no CESPE. Desta forma, se houver fraude, apura-se, anula (a prova) e aplica-se pena.

40 comentários:

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 10:31  

a conclusão é simples: È UMA MÀFIA SÓ!!!!!
Ana Claudia

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 11:37  

Prisão para o MEC que não sabe elaborar a prova !
Se o CESPE é tão eficiênte, porque suas questões são atacadas por vários MS, e A OAB é que figura no pólo passivo ? Acho que quem não sabe o que fala é esse sujeito, que me recuso a mensionar o nome.
Queremos responsabilidades na elabôração dessas provas.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 14:54  

Se o exame é tão importante, que seja aplicado por uma instituição governamental, que não tenha o menor interesse na causa.

Mas porque não é assim? dinheiro de inscrição livre de impostos + dinheiro de recursos + reserva de mercado + aprovação de quem eles querem por baixo do pano.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 15:01  

COMO O TEXTO É LONGO O QUE NÃO POSSIBILITA O ENVIO, VOU DIVIDI-LO EM POARTES.

1ª PARTE DO TEXTO

Para que houvesse um efetivo respeito aos princípios democráticos, para não dizer também da igualdade, deveriam todos os órgãos de imprensa conceder o mesmo espaço para um representante dos bacharéis que defenda a extinção do exame. Como a coisa é mostrada, fica a versão de um lado só e claro, quem é da OAB vai defender a manutenção do exame. Vou tecer só alguns poucos comentários sobre o que o representante da Ordem disse:

1- Alega a OAB a proliferação de faculdades de direito, que existem mais de 1.000 cursos. A Ordem fala, fala, fala e fala, mas nunca mostrou nenhum, ABSOLUTAMENTE NENHUM, parecer seu contrário à criação de tais cursos. Ora, se eles existem a OAB é conivente com o “estelionato” que culminou com a criação dos cursos que ela hoje “combate” (eu acho que é um ataque fingido) e, portanto, não tem respaldo moral para querer impedir que os bacharéis formados nessas faculdades exerçam a profissão.Que a Ordem pare com essas falácias que servem só para enganar a sociedade e mostre os pareceres dela quanto à criação, reconhecimento ou credenciamento (art. 54, XV, da Lei 8.906/94). Já que a OAB fica bradando por todos os cantos que a culpa é da proliferação de cursos jurídicos, por que ela não defende, com o mesmo empenho que defende a continuidade do exame, a extinção ou adequação desses cursos? Evidentemente porque isso não seria vantagem para ela, pois, certamente, o seu enriquecimento fácil e a sua nojenta reserva de mercado seriam atingidos.

2- É falaciosa, também, a alegação de que as questões das provas são extraídas da grade de ensino das faculdades. Na verdade a OAB, com objetivo exclusive de conseguir o maior número de reprovação possível, extrai as questões de toda a legislação brasileira e o que é pior, faz questão de utilizar não o cerne da matéria abordada na legislação, mas sim as entrelinhas, os rodapés das leis (em sentido amplo) e isso se chama “perfídia”. É, realmente as faculdades não ensinam nada, pois hoje elas deixaram o ensino jurídico em segundo plano e passaram a ensinar métodos de aprovação no exame. É esta a qualificação que a OAB quer? Pois aí está ela.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 15:02  

2ª PARTE DO TEXTO

3- A OAB e quem milita na área jurídica insiste em querer dar à profissão do advogado uma importância maior do que ela realmente tem. “O advogado trata da liberdade, patrimônio e honra da sociedade”, é o que eles dizem. Advogado não defende nada disso, o que ele defende mesmo são seus honorários. A rigor não precisaria advogado, pois qualquer um sabe dizer ao juiz no que foi atingido e o que quer. Ah, como diriam alguns, mas o advogado é o técnico que sabe o trâmite processual, os prazos, etc. E precisa ser advogado para saber isso? É evidente que não. Portanto, o advogado não tem toda essa importância que ficam querendo a ele dar.

4- O MEC tem só 5 supervisores. Ora, o interessa da ordem não é que esses cursos qualifiquem bem o bacharel? Então que a OAB coloque seus técnicos à disposição do MEC para realizar a tarefa de fiscalização. Mas claro que ela, OAB, não vai fazer isso jamais, pois o que ela quer mesmo é a continuidade do exame.

5- Sempre ficaremos no velho ditado: “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?”. A Ordem diz que não faz reserva de mercado e muitos dizem que faz. E faz, isto é fato e contra fatos não há argumentos. Ela, Ordem, prefere dizer, para justificar a sua velada reserva de mercado, que quem alega isso é porque é incompetente. Talvez só a reserva de mercado não seja mesmo o único objetivo da Ordem, o grande “pulo do gato” é o enriquecimento fácil via taxas de inscrição, ou seja, a OAB une o útil ao agradável: faz a reserva de mercado e engoda sua conta bancária a cada 2, 3 meses. Eu duvido muito se a OAB teria o interesse em manter o exame se ela fosse obrigada a cobrar a título de taxa de inscrição apenas o valor suficiente para cobrir os custos da realização do exame. Aliás, me intriga bastante o fato de quem é aprovado na primeira fase e não consegue aprovação na segunda ter que repetir 2 ou 3 meses depois a primeira fase, será por que isso acontece? Tenho a nítida sensação de que é a ganância da Ordem por arrecadação, é medo de alguém começar a exigir que ela cobre só a metade do valor da taxa de inscrição para quem faz só a prova da segunda fase; será que alguém que foi aprovado na primeira fase desaprendeu ao ponto de 2 meses depois ter que fazer novamente a prova? Ou será mesmo porque a probabilidade de reprovação de quem faz a primeira fase é muito maior?

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 15:03  

3ª PARTE DO TYEXTO

6- O diploma sem aprovação no exame é um “elefante branco”, sem aprovação o diploma e nada são as mesmas coisas. É só se verificar pelas exigências estabelecidas nos editais de concursos que exigem o curso de direito: quase todos exigem a inscrição na Ordem, mesmo que a função não seja para advogar.

7- Vou repetir: a Ordem não está preocupada em defender sociedade coisa nenhuma, ela está preocupada é em defender os honorários dos advogados, está preocupada é em enriquecer mais facilmente e em não permitir maiores concorrências.

8- “Advocacia tem dom”. Caramba, advogado agora virou artista? Brincadeira, só pode ser isso. Se é assim, realmente precisamos fechar todas as faculdades de direito, não precisa faculdade já que é dom. Honestamente, em qualquer área o advogado para ser bem sucedido precisa gostar do que faz, mas ter dom? Convenhamos, não precisa a OAB exagerar, isso é ridículo.

9- Se o exame acabar seria “um verdadeiro pânico”. Por que pânico? Ora, a maioria que consegue aprovação no exame não sabe nem porque se matriculou num curso de direito, quanto mais advogar, então que diferença faria? Nenhuma mesmo. Aprovação no exame, notadamente na primeira fase, é loteria e quem em sorte consegue aprovação. Quem consegue um mínimo de “decoreba” é quem é aprovado.

10- Vejam mais uma prova cabal da reserva de mercado que a OAAB faz , a prova definitiva que ala controla a quantidade de aprovados que quer em cada exame: “A prova é elaborada por uma banca, conferida e reservada a um banco de questões...sendo 1/4 de grau fácil, 2/4 de grau médio e 1/4 de grau difícil.”. Deus do céu, se não há controle do número de aprovados não existiria essa preocupação em dividir as questões em grau de dificuldade. Ninguém irá conseguir me convencer que não é possível que muita gente vá fazer a prova já sabendo o seu conteúdo, isso de “desidentificação” de prova é pura balela.

Herbert Barros 12 de julho de 2009 às 15:05  

Senhores, o Exame de Ordem se faz mais do que necessário em nosso país.

Não se trata da criação de uma reserva de mercado, mas sim, da valorização da categoria, bem como da proteção da população dos serviços jurídicos de baixa qualidade.

O que é uma realidade!

Acreditem, sempre haverá espaço para profissionais sérios, éticos e atualizados.

Um enorme abraço!

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 15:30  

Nao queremos que acabe com o exame da OAB, mas sim que elaborem provas com questoes reais, e nao com questoes que devemos procurar lá em Marte ou Jupter suas respostas.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 18:44  

Eu gostaria de entender o seguinte:

Advogados que não fizeram o exame( o exame começou em 1998, salvo engano ), estão " lidando adequadamente com a liberdade, a vida, o parimônio e a honra de toda a sociedade " ?

E os advogados que fizeram ( o exame ) e foram aprovados? sabem lidar?

Conversa fiada desse camarada; a única coisa que ele falou certo, foi a de que advocacia é dom. Isso é verdade.

Na faculdade vc aprende o método, a técnica é por sua conta.

Exame é só para restringir- ao máximo- o número de advogados. Alegam que já tem advogados demais no país.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 19:15  

Olha, muito bom e realista os comentários postados acima em 10 itens. É o que acontece mesmo. Parabens...e o que deveria ser posto em prática pela OAB seria o que o comentário postado às 15:30 diz, isto é, manter o exame, mas aplica-lo dentro de uma realidade terrestre e não inserindo questões que nem mesmo eles sabem a resposta. E tanto é verdade que as questões são maçlucas que pelo menos 20 delas são contestadas por meio de MS em todos os exames.Vamos defender o exame, mas um exame justo e que quem o faz possa demonstrar o seu conhecimento jurídico e não fazer exercício de adivinhação.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 20:04  

Se os juízes elaboram prova para preencher vagas em seus concursos, tudo bem, quem paga é o Estado, se os membros do MP abrem concursos pras suas vagas, tudo bem, quem paga é o Estado, se a OAB "tem" que fazer a prova pra colocar no mercado todos esses novos "concorrentes", que irão influenciar diretamente em seu próprio salário, tudo bem? quem paga é o Estado? ou são os advogados que deixam de receber?

Está claro que a OAB é interessada em manter sua "categoria", por isso digo mais uma vez, se é pra ter controle de qualidade, que tenha pelo Estado.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 20:18  

Os notáveis (hipócritas) da banca erram tanto quanto os bacharéis.
Como os "NOTÁVEIS DA BANCA" explicam a grande quantidade de questões anuladas? Com todo respeito .... "Pimenta no bumbum ... dos outros é refresco"....

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 20:43  

O problema é dos bacharéis sim. Somos mais de 2 milhões de desempregados e desunidos.Se fossemos unidos, faríamos uma grande passeata, mobilização,etc para acabar com essa prova, que não avalia nada.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 20:49  

Senador Marconi Perillo tem curso superior só para ele em Goiânia
Publicidade
FELIPE BÄCHTOLD
da Agência Folha

O Ministério Público Federal pediu na Justiça o fim de privilégios que o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) recebe em uma faculdade particular de Goiânia. Ele e a mulher assistem às aulas sozinhos e com horários adaptados no curso de direito da Faculdade Alves Faria. Perillo, que governou o Estado entre 1999 e 2006, e Valéria Perillo comparecem às aulas só três dias por semana.
Este sendordefndeo exame da OAB!!!

Viana,  12 de julho de 2009 às 21:12  

Realmente Dr Julio do Valle sao NOTÀVEIS os responsaveis que elaboram as 400 questoes da prova da OAB. E esta última prova foi realmente elaborada de forma organizada possuindo 20 questoes duvidosas dentre elas questoes com 3 alternativas certas. Realmente de NOTÁVEL responsabilidade !!!! Somos palhaços !!!

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 23:47  

E olha só, Anônimo 20:49,eu não sabia que o Senador Marconi Perillo fazia faculdade de direito. Mas anote aí em algum lugar e confira depois (não sei quando o Senador Perillo termina o curso): anote que o senador e a esposa serão aprovados logo no primeiro exame que fizerem. Não porque sairão da faculdade sabendo alguma coisa, pois é simplesmente impossível, é humanamente impossível um ser que tem as atribuições profisisonais que eles têm conseguir aprender o suficiente para a aprovação no exame e, por consequência,para o exercício da advocacia, ainda mais não assistindo aulas, não participanado das atividades normais na faculdade (não são só as aulas que ensinam, o ambiente acadêmico é importantíssimo no aprendizado, é a troca de experiência entre aluno, faculdade e demais colegas que enriquece o aprendizado). Bom, você deve imaginar porque eu digo que eles conseguirão aprovação sem nenhuma dificuldade.só que tem um detalhe: pelo que vejo ele não é favorável à extinção do mexame não; ele é Relator do Projeto de Lei 186/06, mas não é favorável à extinção. Claro, vai ver que ele já tem certeza que será aprovado no primeiro exame que fizer, mesmo sem estudar.

Anônimo,  12 de julho de 2009 às 23:50  

Notáveis...são tão notáveis que as provas que eles elaboram têm sempre 20 ou 30 questões anuláveis e que só não cocorre por causa da desmoralização do exame.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 00:00  

Boa Noite amigos!!!
Acabem com essas churumelas ai e vamos dar mais atenção em centralizar osnossos clientes e lhe promover um bom atendimento para que eles se sitam muito satisfeitos com os seus serviços profissionais.
Dr.Lúco Micheli Brito.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 00:04  

Vejam Dr. Julio do valle são estes tais que são os chamados de cidadões notáveis.
Vejam quebonito meu amigo!!!
Dr. Lúcio Mcheli Brito.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 00:05  

A única maneira da casa cair, vai acontecer quando os bacharéis de medicina, engenharia, odontologia, etc, tiverem que fazer uma prova ridícula como a que fazem os bacharéis de Direito.
Quero ver um aluno pagar 1.800,00 todo mês, e no final não ser aprovado no exame cheio de pegadinhas, ai realmente a casa cairá. Alguem duvida?

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 09:00  

Quantas pessoas querendo ser advogados... no entanto, no primeiro obstaculo já reclamam... pq vcs não mudam pro curso de jornalismo?? eu passei no exame e acho justo ele existir... estudei durante 6 meses, gravei todo o conteudo num gravador, 4hs de gravação, não foi uma tarefa fácil, mas consegui passar... isso prova que é possível sim passar no exame, basta se dedicar de corpo e alma... deveriamos ter orgulho, pois o exame valoriza nossa clase...

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 14:11  

Os únicos bacharéis em direito que são contra o exame da Ordem são os que não passam de jeito nenhum.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 17:03  

cara, fiz mackenzie e não estudei; passei tranquilo. O exame é péssimo. É bom para a indústria dos cursinhos, não seleciona ninguém realmente, só serve para impedir o acesso de milhões de advogados que automaticamente iriam para o mercado se a prova não existisse.
Serve para nada, apenas para encher o bolso com essa inscrição de 200 reais. E tenho dito.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 19:36  

Eu fui aprovado no exame há mais de 2 anos e não sou inscrito na ordem e nem serei enquanto o exame existir. Como acho que o exame sempre vai existir, eu nunca serei advogado, pois não quero fazer parte duma sujeira. Não gosto de lixo.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 19:58  

Vejo o texto anterior a este em que a justiça autoriza o jovem ou a jovem de 15 anos a cursar direito em GO, vejo que de certa forma alguma coisa ta errada...ao mesmo tempo que barram os recursos da gente no exame de ordem de outro lado dão a liberdade para cursar...ta mais que na cara que há um comércio nervoso em jogo em que poucos lucram e muitos se ferram....apesar de tudo eu ainda sou a favor do examer mas não concordo com os critérios...é a minha opinião!

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 20:46  

Tenho uma dúvida: Se todos os advogados com carteira da OAB fizessem essa prova mafiosa, quantos passariam? Haveria um índice de reprovação assustador com certeza!!!Antes de 1994 era só terminar o curso e pegar a carteira. Tem advogado que não sabe nem escrever a língua portuguesa!!!Tenha argumentos mais sólidos SR. DR. Júlio do Valle!!!

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 21:30  

SERIA BOM O MNBD TER O MESMO ESPAÇO QUE FOI DADO A OAB.

Anônimo,  13 de julho de 2009 às 21:49  

Anôniomo 14;11, você está redondamente enganado. Eu fui aprovado no primeiro exame que fiz e sempre fui e continuo sendo contra o exame no formato que é. Veja, eu posso até mudar mais na frente minha opinião, desde que o exame seja mudado, se torne realmente justo e tenha por objetivo avaliar se o bacharel tem um mínimo de qualificação para iniciar a carreira de advogado. Mas já deixo aqui esclarecido que a única forma de o exame se tornar mais justo é ter como prova apenas a elaboração de uma peça práticoprofisisonal; qualquer outro formato tem por objetivo apenas e tão somente reprovar e não avaliar.Ninguém irá conseguir me convencer que uma prova com questões objetivas avalia o conhecimento de alguém,seja que método essa prova tenha (têm umas provas que se o candidato errar uma, outra certa é anulada). Aliás, a rigor, no caso específico do advogado (talvez um técnico em informática, por exemplo, possa ser diferente), quem avalia se ele tem qualificação suficiente para advogar é o seu trabalho, é a sua prática real no seu dia a dia. Meu caro, tenho convicção de que TODOS que defendem a continuidade do exame, você inclusive, no seu íntimo, ao colocar a cabeça sobre o travesseiro para dormir, sente o peso na consciência por ter escrito ou falado asneiras, já que sabem que de fato o exame não aprova só quem está qualificado, sabem que na verdade quase todos os que são aprovados não têm nenhuma qualificação para advogar e sabem também que milhares que foram reprovados fazem o trabalho (só não participam de audiências)para muitos desqualificados que se meteram a advogar. E vou lhe afirmar uma coisa: eu mesmo é quem faço o meu trabalho, eu me considerado com a qualificação suficiente para advogar, mas tenho dezenas de colegas que ainda não conseguiram aprovação que são 100 vezes melhores que eu.

Maurício Gieseler de Assis 13 de julho de 2009 às 23:19  

O MNBD tem o mesmo espaço destinado à OAB, só precisa produzir conteúdo para ser publicado aqui. Até dou uma sugestão. Por que não entrevistam o Senador Gilvam Borges e perguntam quais serão os próximos passos do projeto de LEi 186/06 e que espécie de apoio o Senador está articulando para conseguir a aprovação do referido projeto?

Anônimo,  14 de julho de 2009 às 11:47  

Esse tal MNBD não serve apra nada. O que ele fez para mobilizar os bacharéis para comparecerem à audiência pública que ocorreu? Ficar por aí escrevendo sem fazer mobilização não surte qualquer efeito prática, é "chover no molhado".

Anônimo,  14 de julho de 2009 às 13:18  

É vero, o MNBD só reclama, reclamas, mas não tem ações concretas capazes de fazer a OAAb e os parlamentares exerga-lo.

Anônimo,  14 de julho de 2009 às 13:20  

Será que o tal MNBD é uma entidade jurídica legalizada, ou só fica dando pitaco, só fica ciscando que nem galinha sem sair do lugar?

Anônimo,  14 de julho de 2009 às 23:16  

É MEU SEGUNDO EXAME. JÁ DECIDI,SE EU NÃO PASSAR NO EXAME QUE ESTÁ EM TRÂMITE EU ME SUICIDO. NÃO ESTOU BRINCANDO. TORÇO PARA EU PASSAR, MAS ESTOU AFIRMANDO PARA TODOS QUE SE EU NÃO FOR APROVADO EU ME SUICIDO, JÁ ESTOU PREPARADO PARA ISSO.MELHOR TER PAZ DO QUE FICAR SUPORTANDO INJUSTIÇAS SEM NADA PODER FAZER.

Maurício Gieseler de Assis 14 de julho de 2009 às 23:34  

Vai se matar por causa da OAB? Não faça isso...

Anônimo,  15 de julho de 2009 às 00:38  

Engana-se os senhores em relação ao MNBD, que possui nos seus guadros não somente bacharéis, como tbm advogados, aprovados no exame de ordem. Perguntaria aos senhores;com relação aos reprovados, como fica a situação dos formados,com pendência financeira, junto a CEF. Cujo nome encontra-se, negativado, no SPC/SERASA. Respondam !!!!!!!

Anônimo,  15 de julho de 2009 às 09:22  

As pessoas que não conseguem passar no exame acham que é máfia, reserva de mercado, perseguição,... kakkakkaka só não sei como tem pessoas que passam com facilidade, devem ter um esquema interno com a oab... coisa de louco né! qta máfia e perseguição com os alunos de direito, nossa que coisa... kakakkka já experimentaram estudar de verdade??

Anônimo,  15 de julho de 2009 às 11:58  

Caro anônimo das 9:22, depois da sua crítica destrutiva, sera que vc pode fazer os recursos que nem os cursinhos conseguem fazer? Porque na última prova eram 20 questões,e só cairam aquelas através de MS. Depois pode contar vitória, para de ser bôbo e vai montar um cursinho.

Anônimo,  15 de julho de 2009 às 15:21  

por que ao invés do exame da ordem, não se institui um estágio obrigatório, a exemplo da residencia médica? não seria mais proveitoso para todos?

Anônimo,  15 de julho de 2009 às 17:55  

Caro anonimo das 11:58... eh perseguição da oab novamente, o cespe/unb adora elaborar questões que são anuladas posteriormente... isso tudo é articulado pela a oab para que mais e mais bachareis sejam reprovados... fico ate imaginando eles elaborando as questões para que sejam duvidosas e assim prejudicar os candidatos... que coisa incrível, qta perseguição, que máfia terrível desse pessoal, mto articulosos... e as editoras, qto dinheiro elas ganham com essas reprovações... esse pessoal é terrível ein?! não sei como 30% são aprovados, tudo esquema, certeza!!! akakkaka vcs me fazem rir... Alguem tem que ser culpado pela minha reprovação, algo está erado... rsrsrsr
Vou assinar agora,
Renan.

Anônimo,  16 de julho de 2009 às 09:21  

Todas essas pessoas que estao defendendo o Exame da Oab, e que hoje sao advogados sem passar por ele, deveriam se submeter a seleção, porque 98% dos que estao no mercado de trabalho nao passariam. pimenta nos olhos dos outros é refrescante.

Postar um comentário

  © Blogger template The Professional Template II by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP