Representantes de cursos de Direito sugerem alterações no Exame de Ordem

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Aproveitando a reunião de presidentes de Comissões de Exame de Ordem Unificado, que acontece em Campo Grande hoje e amanhã, os representantes dos cursos de Direito de Mato Grosso do Sul, tanto públicos quantos privados, apresentaram, através de uma “Carta de Campo Grande”, as perspectivas da comunidade acadêmica sobre o exame.

Durante reunião realizada na última quarta-feira, na sede da OAB-MS, os representantes sugeriram várias alterações, destacando: admissão de acadêmicos “treineiros” no Exame de Ordem; exclusão de qualquer questão que contenha “pegadinhas”; aproveitamento do resultado da primeira fase, em, no mínimo, três exames posteriores; vedação de enunciados longos nas questões da prova objetiva; concepção da prova prestigiando o raciocínio jurídico e não apenas a memória; restrição de peças exigidas na fase prático-profissional, limitando-as àquelas de ocorrência cotidiana; e ampliação da visão humanista/sociológica em contraponto ao positivismo/tecnicismo na elaboração das provas, seguindo a linha pedagógica imposta pelo MEC na formação do Direito.

Quanto às diretrizes e conclusões sobre o ensino jurídico, os representantes de cursos observaram o seguinte: formação na educação básica (fundamental e médio) insuficiente; conciliação de grades curriculares ou adoção de uma grade “ideal” para avaliação da OAB na aferição de conhecimento pelo Exame; postura dos alunos reveladora de profundo desinteresse durante a graduação; promover o estímulo ao estudo e a leitura; e o Exame de Ordem é imprescindível na conjuntura atual do ensino jurídico do País.

5 comentários:

Anônimo,  13 de fevereiro de 2009 às 12:32  

a faculdade nao faz o aluno, o aluno que tem que esforçar, mas o problema esta no CESPE faz provas incabulaveis e dificeis de entender. Temos que rever é o instituto que aplica esta prova e nao as faculdades. Pois quem fazia falcatruas antes das provas era a OAB e nao a gente que se esforça pra passar

Anônimo,  13 de fevereiro de 2009 às 15:01  

No final de encontro vão decidir o seguinte:

Que o valor da inscrição tem que ser reajustado, e mais, quem passar na primeira fase terá que recolher nova taxa pra prestar a segunda fase.

Podem esperar.....

Anônimo,  17 de fevereiro de 2009 às 13:03  

E eu pergunto: qual foi o resultado prático do tal encontro, as sugestões foram aceitas? Duvido que a OAB esteja interessada em mudar o exame, o que ela quer mesmo é ficar com o mecanismo nas mãos de jogar no mercado somente a quantidade de advogados que ala acha que deve colocar.Caramba, são milhares e milhares de bachareis que ficam sendo submetidos às regras da OAB e ninguém faz nada? As pessoas têm que ir para a porta da OAB nos seus respectivos Estados e exigir mudadnças de imediato. Parece que todo mundo tem medo da OAB, oras bolas.Toda categoria se mobiliza, a maioria até quebra o que encontram pela frente, e os bachareis em direito colocam o rabo entre as penas e se submetem a essas humilhações? Ora, se todos os caminhos já tentaram percorrer e não conseguiram mudar, porque então permaneer todomundo mudo, calado e inberte deixando a OAB dazer como ela bem entende?

Anônimo,  17 de fevereiro de 2009 às 13:09  

Retificação no texto acima:
mudanças;
encontra;
por que;
todo mundo;
inerte;
fazer.

Anônimo,  18 de fevereiro de 2009 às 22:50  

Mais ou menos certo meu amigo, não digo quebrar o que encontra pela frente, lteralmente, a arma do advogado é a palavra, escrita e falada e essa é que tem que ser usada sempre pelo bacharel em direito. Se estuda cinco anos e muitos só Deus sabe a que preço, para ser profissional, nada...nada... e quando chega na praia encontra outro mar, EXAME DE ORDEM... e eu pergunto, e aí? . porque médicos, engenheiros, dentistas, arquitetos e tantos outros profissionais, cursam uma faculdade,após a cocnlusão do curso estão aptos para tirarem suas carteiras nos seus respectivos conselhos e patirem para o mercado de trabalho. Se as faculdades de Direito não estão aptas a formarem profissionais capazes de exercerem a profissão que sejam fechadas.

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