Tanto esse manifesto quando o "manifesto" dos estudantes da Uniban (que agrediram verbalmente a menina que usava vestido curto) chamaram à atenção a questão da educação nesse país.
Hoje em dia, fazer faculdade é como cortar o cabelo. Conheço advogados que são semi-analfabetos, e que nunca ganharão mais do que um salário mínimo. Outros, piores,sequer conseguiram passar no exame da ordem.
O CESPE e a OAB sempre foram muito camaradas. Basta conferir os resultados da UnB, UFBA e UFSC (onde se encontram bons alunos), universidades cujo índice de aprovação beira 100%.
No Brasil, existe uma cultura do ser ignorante. Os universitários, em geral, só querem tomar cachaça e fazer festa de segunda a segunda, sem nenhum comprometimento com o conhecimento. O bom é esculhambar.
Eis, então, o resultado: num exame rasteiro, absurdamente fácil, milhares de pessoas erraram a peça prática. A peça estava na cara, emora a prova, de fato, tenha sido mais esperta que a dos anos anteriores.
Alguns dizem: o CESPE e a OAB só querem ganhar dinheiro! Meus caros... Eles já ganham exponencialmente. Cada vez é maior o númeo de estudantes de direito - e a ignorância.
O que o CESPE fez foi passar o exame de "muito ridiculo" para "ridículo" (talvez um "fácil").
Você errou? Pense bem. A maioria dos alunos de universidades federais não fazem cursinho, fazem o exame antes de formar e essas universidades conservam índices de 90, 92%.
Acho melhor fazer um manifesto para aumentar o número de caracteres permitidos no Recurso. Se for igual ao da Prova Objetiva, é cerceamento de defesa. Por mais que se queira, recorrer com apenas 1.000 caracteres é covardia para esta 2ª fase. Se alguém já tiver alguma informação, por gentileza!
Diante dos acontecimentos recentes devo dizer algo...
Não fiz cursos, não estudei em grupo, sequer sai do meu quarto...estudei sozinha!
Sem orientação, montei minha propria forma de estudo e estudei qse tudo...
Ainda que tenha me baseado em provas anteriores, me preparei fisicamente para as três peças mais rotineiras e psicologicamente para as tantas outras que poderiam cair, pois n]ao ia substimar a OAB!
No dia da prova, nem li a peça e fui resolver primeiro as questoes, que alias, achei-as rasoalvelmente simples...
Ja na peça, não podia acreditar que a peça era tão simples, pelo menos na minha opinião, quando li e identifiquei de cara a ação de consigação, pois havia desprezado a estabilidade do funcionãrio...
Bem, não sei qual será a grade correta, mas de antemão não vi essa famigerada dificuldade da prova, acho até que os alunos estão acostumados com as obviedades das provas e isso os pegou de surpresa!
Alem, disso sequer costumam ler o edital, senão veriam que la nao ha inquerito para apuração de falta grave, e o que não existe no edital, que é a lei nesse processo seletivo, não existe no mundo juridico!
Em face de alguns comentários, quero dar o meu depoimento pessoal. Estudei direito em uma universidade federal. Na faculdade estagiei em um escritório de advocacia, e, através de seleção pública, em tribunais e outros órgãos públicos. Foi a 1ª vez que fiz o exame. Na primeira fase, acertei mais de 80% da prova. Para a segunda, fiz cursinho e estudei muito em casa, fazendo todas as peças possíveis, inclusive de consignação em pagamento (por livros voltados para a OAB-CESPE). Estudei por vários livros e conhecia bem o material que levei para a prova, pois estudava por ele desde julho, qnd decidi fazer a prova trabalhista. Li todas as súmulas, oj's e tb alterações recentes da CLT. Fui tranquila para a prova de que tinha feito a minha parte. Resolvi com tranquilidade e acho que acertei todas as questões subjetivas. TODAVIA, MESMO CONHECENDO A AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, NÃO VEJO NO ENUNCIADO OS REQUISITOS NECESSÁRIOS AO SEU AJUIZAMENTO. Por isso, fiz uma RT, que é uma peça mais genérica. Não havia recusa em receber, o domicílio do empregado era certo, ele não havia sido declarado ausente nos termos do Código Civil (de onde é proveniente o instituto da Consignação em Pagamento) nem morrido. E na questão, frise-se não se falava EXPRESSAMENTE que já havia ocorrido a rescisão, quando se haveria o interesse de agir para a propositura no prazo do art 477 da CLT. Saliento ainda que as próprias verbas rescisórias não estavam claras, pois o saldo de salários já poderia ter sido pago até 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado (portanto, durante o afastamento) e as férias, poderiam ter sido, ao menos, parcialmente gozadas. E eu não presumi que o meu cliente é um mau pagador. Registro ainda que sem liquidez, a ACP é inépta, de modo que conforme o edital, será dado ZERO a quem fizer uma petição sem apresentação de valores (ainda que não estejam corretos). Acho que os candidatos que estão chateados com a prova, merecem ao menos respeito pra que se analise com razobilidade a questão.
Eu concordo com a opinião de Jonga. Eu sou formada pela Universidade do Estado da Bahia, cujo curso de Direito fica localizado no sertão nordestino, mais precisamente na cidade de Juazeiro. E a minha turma, na primeira fase teve quase 100% de aprovação, o que é um indice normal naquela faculdade. A verdade é que o curso de Direito se banalizou, em qq esquina vc encontra uma faculdade que oferece o curso. Eu não vi nenhuma dificuldade na prova da OAB, nem na primeira, tampouco na segunda fase. O que falta aos bacharéis é estudo e dedicação. E, olhe que os alunos de faculdades públicas não têm metade do acesso a livros atualizados que um aluno de faculdade particular tem, no entanto, nós do ensino publico temos um diferencial: nos dedicamos e estudamos de verdade.
Anônimo 19:18, você quem pensa que os alunos de faculdades particulares têm acesso fácil a livros. Ledo engano seu, pois todas as falculdades particulares (TODAS), têm lixos nas prateleiras de suas bibliotecas e não livros. Raramente se encontra um livro atualizado na biblioteca dessas faculdades. O diferencial é que as públicas têm professores comprometidos com o ensino, para eles não importa se tem que reprovar um aluno, não importa se ao final do curso á sala de aula só terá 10 alunos (os outros desistem por reprovação). As faculdades particulares aprovam todos (mesmo sem o aluno saber), pois elas querem é segurar o aluno na faculdade e garantir o lucro, não importa se o aluno aprendeu ou não. E um detalhe: em faculdade particular qualquer um é professor, é sofrível o nível do corpo docente das faculdades.
17:26, direito é direito e as outras profissões são as outras porofissões. Esse papoinho de querer que elas sejam iguais já não faz eco nenhum. O direito que cuide em se aperfeiçoar e deixe as outras profissões para elas próprias cuidarem. Não tem a nada a ver com igualdade, nada a ver. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
12:05 (6 de Novembro), nem saiu resultado e você já quer fazer o recurso? Isso prova que você não tem mesmo condições para advogar. E você quer maior número de caracteres para que, para escrever o que os tais manifestantes, dentre eles você, escreveram? "Para um bom entendedor, meia palavra basta". Se você tem razão não vai precisar escrever um livro.Quem escreve muito é porque não tem direito, geralmente.
10 comentários:
Tanto esse manifesto quando o "manifesto" dos estudantes da Uniban (que agrediram verbalmente a menina que usava vestido curto) chamaram à atenção a questão da educação nesse país.
Hoje em dia, fazer faculdade é como cortar o cabelo. Conheço advogados que são semi-analfabetos, e que nunca ganharão mais do que um salário mínimo. Outros, piores,sequer conseguiram passar no exame da ordem.
O CESPE e a OAB sempre foram muito camaradas. Basta conferir os resultados da UnB, UFBA e UFSC (onde se encontram bons alunos), universidades cujo índice de aprovação beira 100%.
No Brasil, existe uma cultura do ser ignorante. Os universitários, em geral, só querem tomar cachaça e fazer festa de segunda a segunda, sem nenhum comprometimento com o conhecimento. O bom é esculhambar.
Eis, então, o resultado: num exame rasteiro, absurdamente fácil, milhares de pessoas erraram a peça prática. A peça estava na cara, emora a prova, de fato, tenha sido mais esperta que a dos anos anteriores.
Alguns dizem: o CESPE e a OAB só querem ganhar dinheiro! Meus caros... Eles já ganham exponencialmente. Cada vez é maior o númeo de estudantes de direito - e a ignorância.
O que o CESPE fez foi passar o exame de "muito ridiculo" para "ridículo" (talvez um "fácil").
Você errou? Pense bem. A maioria dos alunos de universidades federais não fazem cursinho, fazem o exame antes de formar e essas universidades conservam índices de 90, 92%.
O problema é o CESPE? A OAB?
Vá estudar.
kua kua kua kua kua kua...
tomara que tudo isso realmente sirva para modificar o resultado final.
Lucas Carre
Acho melhor fazer um manifesto para aumentar o número de caracteres permitidos no Recurso. Se for igual ao da Prova Objetiva, é cerceamento de defesa. Por mais que se queira, recorrer com apenas 1.000 caracteres é covardia para esta 2ª fase. Se alguém já tiver alguma informação, por gentileza!
Diante dos acontecimentos recentes devo dizer algo...
Não fiz cursos, não estudei em grupo, sequer sai do meu quarto...estudei sozinha!
Sem orientação, montei minha propria forma de estudo e estudei qse tudo...
Ainda que tenha me baseado em provas anteriores, me preparei fisicamente para as três peças mais rotineiras e psicologicamente para as tantas outras que poderiam cair, pois n]ao ia substimar a OAB!
No dia da prova, nem li a peça e fui resolver primeiro as questoes, que alias, achei-as rasoalvelmente simples...
Ja na peça, não podia acreditar que a peça era tão simples, pelo menos na minha opinião, quando li e identifiquei de cara a ação de consigação, pois havia desprezado a estabilidade do funcionãrio...
Bem, não sei qual será a grade correta, mas de antemão não vi essa famigerada dificuldade da prova, acho até que os alunos estão acostumados com as obviedades das provas e isso os pegou de surpresa!
Alem, disso sequer costumam ler o edital, senão veriam que la nao ha inquerito para apuração de falta grave, e o que não existe no edital, que é a lei nesse processo seletivo, não existe no mundo juridico!
Em face de alguns comentários, quero dar o meu depoimento pessoal.
Estudei direito em uma universidade federal. Na faculdade estagiei em um escritório de advocacia, e, através de seleção pública, em tribunais e outros órgãos públicos. Foi a 1ª vez que fiz o exame. Na primeira fase, acertei mais de 80% da prova. Para a segunda, fiz cursinho e estudei muito em casa, fazendo todas as peças possíveis, inclusive de consignação em pagamento (por livros voltados para a OAB-CESPE). Estudei por vários livros e conhecia bem o material que levei para a prova, pois estudava por ele desde julho, qnd decidi fazer a prova trabalhista. Li todas as súmulas, oj's e tb alterações recentes da CLT. Fui tranquila para a prova de que tinha feito a minha parte. Resolvi com tranquilidade e acho que acertei todas as questões subjetivas. TODAVIA, MESMO CONHECENDO A AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, NÃO VEJO NO ENUNCIADO OS REQUISITOS NECESSÁRIOS AO SEU AJUIZAMENTO.
Por isso, fiz uma RT, que é uma peça mais genérica.
Não havia recusa em receber, o domicílio do empregado era certo, ele não havia sido declarado ausente nos termos do Código Civil (de onde é proveniente o instituto da Consignação em Pagamento) nem morrido. E na questão, frise-se não se falava EXPRESSAMENTE que já havia ocorrido a rescisão, quando se haveria o interesse de agir para a propositura no prazo do art 477 da CLT.
Saliento ainda que as próprias verbas rescisórias não estavam claras, pois o saldo de salários já poderia ter sido pago até 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado (portanto, durante o afastamento) e as férias, poderiam ter sido, ao menos, parcialmente gozadas. E eu não presumi que o meu cliente é um mau pagador. Registro ainda que sem liquidez, a ACP é inépta, de modo que conforme o edital, será dado ZERO a quem fizer uma petição sem apresentação de valores (ainda que não estejam corretos).
Acho que os candidatos que estão chateados com a prova, merecem ao menos respeito pra que se analise com razobilidade a questão.
Acho muito bom ter o Exame da ordem para Advogados.
Mas também acho que deveria ter exames para todos, médicos, dentistas, contadores, administradores, engenheiros, etc...etc...etc...
Pra ser jornalista agora, nem faculdade precisa mais.
Cadê o direito a igualdade que tanto se fala?
Apoio os bacharéis que estão reivindicando seus direitos. Parabéns!!!
Eu concordo com a opinião de Jonga. Eu sou formada pela Universidade do Estado da Bahia, cujo curso de Direito fica localizado no sertão nordestino, mais precisamente na cidade de Juazeiro. E a minha turma, na primeira fase teve quase 100% de aprovação, o que é um indice normal naquela faculdade. A verdade é que o curso de Direito se banalizou, em qq esquina vc encontra uma faculdade que oferece o curso. Eu não vi nenhuma dificuldade na prova da OAB, nem na primeira, tampouco na segunda fase. O que falta aos bacharéis é estudo e dedicação. E, olhe que os alunos de faculdades públicas não têm metade do acesso a livros atualizados que um aluno de faculdade particular tem, no entanto, nós do ensino publico temos um diferencial: nos dedicamos e estudamos de verdade.
Anônimo 19:18, você quem pensa que os alunos de faculdades particulares têm acesso fácil a livros. Ledo engano seu, pois todas as falculdades particulares (TODAS), têm lixos nas prateleiras de suas bibliotecas e não livros. Raramente se encontra um livro atualizado na biblioteca dessas faculdades. O diferencial é que as públicas têm professores comprometidos com o ensino, para eles não importa se tem que reprovar um aluno, não importa se ao final do curso á sala de aula só terá 10 alunos (os outros desistem por reprovação). As faculdades particulares aprovam todos (mesmo sem o aluno saber), pois elas querem é segurar o aluno na faculdade e garantir o lucro, não importa se o aluno aprendeu ou não. E um detalhe: em faculdade particular qualquer um é professor, é sofrível o nível do corpo docente das faculdades.
17:26, direito é direito e as outras profissões são as outras porofissões. Esse papoinho de querer que elas sejam iguais já não faz eco nenhum. O direito que cuide em se aperfeiçoar e deixe as outras profissões para elas próprias cuidarem. Não tem a nada a ver com igualdade, nada a ver. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
12:05 (6 de Novembro), nem saiu resultado e você já quer fazer o recurso? Isso prova que você não tem mesmo condições para advogar. E você quer maior número de caracteres para que, para escrever o que os tais manifestantes, dentre eles você, escreveram? "Para um bom entendedor, meia palavra basta". Se você tem razão não vai precisar escrever um livro.Quem escreve muito é porque não tem direito, geralmente.
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