O embate em torno do exame de ordem chega ao seu clímax - Contundente entrevista do Presidente da OAB Nacional

sábado, 1 de agosto de 2009

Se o embate entre a OAB e os movimentos contrários ao exame de ordem fosse visto como uma guerra, certamente a entrevista do Dr. Cezar Brito representaria o desembarque da OAB na Normandia.

A entrevista concedida ao jornalista Marcone Formiga não deixa dúvida alguma de que a OAB não vai mais usar argumentos amenos para defender seu exame. Tenho certeza de que essa entrevista despertará a fúria de muitos, e que a partir de agora da Normandia migraremos para Verdun...

Grifei os trechos mais relevantes.

Entrevista: Pela ordem jurídica

Brasília, 31/07/2009 - A entrevista a seguir, realizada com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, intitulada "Pela ordem jurídica", foi publicada na revista Brasília em Dia, que circula esta semana, e é de autoria do jornalista Marcone Formiga:

"Tramita no Senado Federal um monstrengo parlamentar, com a forma de projeto de lei, extinguindo o Exame de Ordem que foi instituído para assegurar a qualidade de ensino das faculdades de Direito. Estas, em sua maioria, funcionam como fabriquetas de diplomas de bacharéis que, em grande parte, estão sem qualificação para atuar nos tribunais.

Muitos, inclusive, são indigentes até com relação a gramática portuguesa, ignorando também como aplicar a legislação, que são matérias-primas para o exercício profissional de um advogado. Além de prevalecer o exame exigido pela Ordem dos Advogados do Brasil, é preciso que o Ministério da Educação tome medidas efetivas para fechar as faculdades que funcionam como caça-níqueis, ludibriando pessoas incautas.Tramita no Senado Federal um monstrengo parlamentar, com a forma de projeto de lei, extinguindo o Exame de Ordem que foi instituído para assegurar a qualidade de ensino das faculdades de Direito. Estas, em sua maioria, funcionam como fabriquetas de diplomas de bacharéis que, em grande parte, estão sem qualificação para atuar nos tribunais.

Cezar Brito, presidente da OAB nacional, explica nesta entrevista por que é preciso manter o exame. Liberar esses bacharéis para o exercício profissional da advocacia poderá provocar uma convulsão institucional, que favorecerá, e muito, o crime organizado.

- Por que dispensar o Exame de Ordem? Isso é ou não é um precedente perigoso?

- A aplicação da justiça no Brasil é destinada a três carreiras: Magistratura, Ministério Público e Advocacia. Cada uma fazendo a sua parte. O magistrado é qualificado para o exercício de sua atividade através do concurso público, o Ministério Público da mesma forma. A advocacia, através do Exame de Ordem. Se nós não fizermos o Exame de Ordem, isso significará que a parte referente ao Estado é a parte qualificada. A parte destinada ao cidadão, na busca pela justiça, é desqualificada. Essa falta de relação seria extremamente desdemocrática. O Estado que acusa, através do Ministério Público, com a qualificação pelo concurso; e o cidadão, exatamente a parte mais importante da democracia, com a defesa desqualificada.

- Por que o Exame de Ordem é tão importante?

- O Exame de Ordem é a garantia mínima ao cidadão de que na relação entre as carreiras jurídicas, na busca pela justiça, está em igualdade. Esse é o sentido maior do Exame de Ordem. No Brasil, isso se torna muito necessário, acentuado, em função da mercantilização do ensino jurídico, em que a busca pelo saber, e por um saber de qualidade, se transformou em um grande comércio, prevalecendo, como prioridade, o lucro!... A qualidade do ensino não tem essa prioridade...

-Mas essa afirmação do senhor é contundente...

- Essa afirmação é demonstrada através do Exame de Ordem, unificado, que nós implementamos na gestão, a mesma prova no Brasil. Quando se faz uma análise, individualizada, instituição de ensino por instituição de ensino, se demonstra e se comprova que prevalece, lamentavelmente, a mercantilização. As boas instituições aprovam 80, 70 e às vezes até 90% dos inscritos!... Já aquelas inferiores, as ruins, temos que admitir, reprovam 80, 90 e até 100% dos inscritos.

- Ou seja, saem das faculdades bacharéis de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta classe?...

- Agora, eu pergunto:É justo, na busca de uma relação democrática de igualdade, o oriundo de uma instituição sem qualificação defender o cidadão perante o Estado qualificado? Esta é a grande razão de ser o exame a necessidade de melhorar o ensino jurídico no Brasil...

O Ministério da Educação não deveria ser mais rigoroso para evitar que essas fábricas de diplomas funcionem até em fundos de quintais?

- Durante a gestão do ministro Fernando Haddad, muitas modificações ocorreram no sentido de buscar a melhoria do ensino jurídico. Logo que assumimos, aqui na OAB, foi criado um novo marco regulatório. Antes, a OAB opinava na criação e reconhecimento dos cursos de Direito, mas, hoje, nós opinamos na criação, reconhecimento e revalidação do conhecimento.

Qual a importância dessa alteração?

- A instituição que pede para revalidar o seu reconhecimento, já está funcionando, e também se submeteu ao Exame de Ordem, onde a opinião da OAB é mais qualificada. Nessa terceira fase, que nós não opinávamos, passamos a opinar. Uma outra modificação foi assumir um novo papel, manifestando a opinião da OAB, que, antes, não tinha peso, nenhuma importância na apreciação conciliatória da educação, mas que passou a ter peso. Quando a OAB dá um parecer favorável, passa a ter um papel quase vinculante...

- E se ocorrer o contraditório?

- Se for de forma contrária, passa a ter uma função recursal, a rejeição precisaria ser motivada. Um terceiro passo, também importante, que é a qualidade do ensino, nos leva a manter permanentemente um grupo de trabalho. A OAB, para avaliação dos cursos de Direito, mantém em tempo integral avaliadores do Exame de Ordem, com apoio do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que resultou de um trabalho muito importante, no ano passado, quando se cruzou os dados do Exame de Ordem com o do ENADE.

- Qual foi a conclusão?

- Foi detectado que, se nós apontávamos como ruim, também apontávamos o MEC como ruim. Resultou no fechamento de várias vagas em cursos de Direito, com assinatura de termos de compromisso com a instituição de ensino, para a melhoria da qualidade. O MEC passou um tempo com uma frouxidão muito grande, e com uma conivência muito forte com a mercantilização do sonho de ascensão social do cidadão pelo saber. Nesses dois últimos anos modificou a postura, e tem exigido um ensino de qualidade muito mais aprofundado. Tanto assim é que nós estamos, mais de um ano, sem a criação de um curso de Direito no Brasil sem autorização da OAB.

Esse Exame está blindado para evitar fraude? Em Brasília, recentemente, ocorreram fraudes...

- Uma das importâncias do Exame de Ordem unificado é a sua profissionalização. Antes, o exame era feito dentro da OAB, às vezes, com trabalho voluntário da advocacia, utilizando mão de obra da própria Ordem. Agora não, está profissionalizado, foi contratada uma instituição especializada em realização de concursos públicos, que é o Cespe, e que tem convênios com associações de Polícia Federal, para distribuição da prova, então, hoje, nós aumentamos nossa fiscalização. Tem a fiscalização do Cespe desvinculada, completamente, da direção da OAB com setores da Polícia Federal, e a própria fiscalização autônoma da OAB. Hoje, o Exame de Ordem é mais seguro. Nos empenhamos em demonstrar e criar métodos de se evitar fraudes. Tanto assim o é que não há nenhuma denúncia de fraude desde que nós fizemos convênio com o Cespe.

Qual seria o cenário do Brasil sem esse Exame de Ordem, esses bacharéis de advogados...?

- O primeiro sinal seria a perda constante de direitos por parte do cidadão brasileiro. Se a defesa da cidadania é sem qualificação, a perda de direitos seria imediata! Aumentaríamos o número de pessoas presas no sistema penitenciário. Teríamos um aumento da opressão ou da concentração de renda no Brasil, porque os que têm poder aquisitivo maior contratariam advogados de qualidade. Os que não têm, seriam quase que obrigados a contratar advogados que não têm conhecimento técnico mínimo... Essa seria a primeira consequência. A segunda, seria até imprevisível, já que não se tem um número claro de quantos bacharéis de Direito existem no Brasil e quantos estão matriculados. Mas, certamente, nós expressaríamos de 700 mil advogados, o que já nos faz a segunda maior instituição de advogados no mundo, passaríamos de 700 mil para dois, três ou quatro milhões logo, logo. Teríamos um enfraquecimento muito forte da advocacia e do seu papel social e político que ocupa no Brasil.

O que se constata é que alguns bacharéis são indigentes, não sabem ler nem escrever... Isso não depõe contra a profissão?

- Se nós não tivéssemos o Exame de Ordem, esses bacharéis que saem sem nenhuma qualificação estariam prestando seus serviços de busca pela Justiça ao cidadão, que, iludido, o contrataria e só perceberia o desastre dessa contratação quando perdesse o seu direito...Ou, nos casos graves, quando perdesse a sua liberdade! A liberdade é um dos patrimônios mais importantes da humanidade. Não tenho a menor dúvida que as instituições que não têm preocupação nenhuma com a qualidade do ensino criam verdadeiros agentes periculosos à disposição da sociedade, que falem seu nome de forma que lhe venha causar prejuízos irreversíveis.

Qual é a justificativa de apresentar um projeto de lei extinguindo o Exame de Ordem?

Eu tenho a impressão de que atende o lobby das instituições de ensino sem qualificação. Ele reflete esse pensamento de instituições que estão muito mais preocupadas com o lucro do que com o saber, e que são denunciadas pelo resultado do Exame de Ordem. Três vezes por ano essas instituições são desafiadas a mostrar a qualidade de ensino que fornecem. E nós divulgamos os nomes dessas instituições. Como a instituição não consegue aprovar seus alunos através do Exame de Ordem, algumas reprovando 100%, resolveram acabar com essa prova constante da ineficiência do saber ofertado. O fim do Exame de Ordem seria um prêmio para as instituições caça-níqueis, porque não terão mais paradigmas nenhum para demonstrar a sua má intenção ao fornecer esse ensino de má qualidade e não poderão, jamais, ter um comparativo de concorrência.

- Por exemplo?

- O Exame de Ordem unificado tinha possibilitado isso, se nós demonstramos com dados estatísticos, objetivos, de como anda aquela instituição, ela começa a perder alunos, porque aquele que estuda numa instituição de péssima qualidade não vai aceitar continuar, e procurará uma outra ou exigirá um ensino de qualidade, o que significa mais investimentos. Investimentos com professor, melhor remuneração, melhor biblioteca. Cobrará pela qualidade e irá diminuir o seu lucro.

- Afinal, o estudante que entrou numa arapuca, fica quatro, cinco anos, depois descobre que não pode exercer a profissão, pode ou não pedir o ressarcimento dos seus gastos?

Eu tenho defendido que sim. Porque se a instituição de ensino promete o sucesso profissional, promete a qualidade de ensino, e, se quando ele se forma, não consegue passar em nenhuma atividade decorrente do saber que foi ofertado, o erro, quando é coletivo, é da instituição, não do aluno. Por exemplo, se aquela instituição reprova 100% dos inscritos no Exame de Ordem, o erro não foi dele, foi da instituição! Então, ele pode exigir a devolução e até danos morais pelo tempo perdido. Porque não existe no Brasil a profissão de bacharel em Direito, o diploma é um rito de passagem para o exercício profissional. Quem estuda numa instituição sem qualificação, apenas não passa num Exame de Ordem, também não passa em concurso de juiz, promotor, fiscal, delegado, polícia, escrivão... O diploma não serve para nada. Ele, comprovando que o ensino ofertado não serve para uma formação de qualidade, não tenho dúvida, poderá entrar com uma ação judicial...

- Ou seja, é o efeito Denorex, parece, mas não é advogado...

- É o bacharel que parece, mas não é! Há um equívoco de se pensar que a OAB nos Exames de Ordem avalia os cursos de Direito. Não, nós estamos qualificando aquele que vai integrar o Poder Judiciário, como seu administrador, por força do artigo 133 da Constituição, que pressupõe a qualidade técnica, que é a mesma qualidade técnica exigida no Ministério Público e na Magistratura.

O Exame de Ordem existe nos países mais desenvolvidos?

Em alguns são Exames de Ordem, outros têm o sistema do patronato, como em Portugal, que depois de concluir o bacharelado, exige-se dois anos de estágio em escritórios de advocacia, com acompanhamento específico. Em outros, a qualificação para se exercer a advocacia pressupõe uma prova ou uma autorização da autoridade judiciária. Há vários sistemas de controle, mas nenhum país, salvo os Estados Unidos, tem a quantidade de advogados que tem o Brasil. E nenhum país tem a quantidade de ensino sem qualificação como tem no Brasil, por isso, o Exame de Ordem é fundamental.

A Ordem vai ficar em uma luta permanente?

Sim, e por duas razões. Primeiro, pela necessidade de sobrevivência da cidadania, que fica enfraquecida quando seu porta-voz, na busca pela justiça, não tem qualidade; segundo, em defesa da própria advocacia, a quantidade de bacharéis em Direito que se tornariam advogados impediria o exercício da própria profissão. Nós teríamos quase que um advogado para cada 30 habitantes, o que é impossível em um país democrático...

Esses bacharéis, entrando no mercado, iriam entulhar os tribunais com bobagens em forma jurídica?

E fortaleceria o crime, pelas prerrogativas que tem, seria mão de obra muito fácil à disposição dos criminosos. Não tem a qualidade técnica, ficaria uma presa mais fácil da corrupção, do crime organizado. Faltando a qualidade ética, que é outro pré-requisito, nós teríamos um exército à disposição do crime organizado.

O crime organizado pode estar por trás desse movimento?

Não sei, eu não posso fazer essa afirmação! Mas que ele seria um beneficiário, sim. Pelas prerrogativas corretas que a profissão tem, pela igualdade que tem em relação à Magistratura e ao Ministério Público, nós teríamos de uma hora para a outra uma quantidade de profissionais sem qualificação técnica à disposição daqueles que vierem a utilizar.

O crime organizado continua lançando seus tentáculos ocupando espaço. Quando isso vai terminar?

É preciso levantar medidas concretas de combate ao crime organizado. E só se combate o crime organizado com medidas organizadas. A OAB realizou, recentemente também, um seminário de combate à violência com promoção da igualdade, que enviou depois às autoridades públicas, que subsidiará essa conferência nacional a qual está sendo organizada pelo Ministério da Justiça, em que nós vamos pontuar a importância de adoções coletivas e organizadas entre as polícias, entre a sociedade e o governo, para que se possa combater o crime. Não se combate o crime apenas com a medida, mas com a ação coordenada que envolva, necessariamente, a sociedade, os governos e as polícias. O Brasil tem polícias diversificadas demais, que às vezes não conversam entre si. Em alguns estados, a Polícia Civil e a Polícia Militar não conversam, se tratam como adversárias, quando deveriam estar unidas no combate ao crime.

O senhor concorda que o Estado está perdendo essa guerra para o crime organizado?

O crime organizado tem crescido de forma preocupante. Ele consegue controlar onde parecia ser impossível, que é dentro do sistema carcerário, onde a presença do Estado é mais forte. Lá, o Estado tem os agentes penitenciários, ele controla quem entra e sai, o Estado controla com a polícia impedindo o ir e vir. Mesmo assim, o crime organizado tomou conta e virou proprietário. Se em reduto menor consegue controlar o crime, imagine no espaço aberto de um país onde o ir e vir é correto e constitucionalmente assegurado?!...

- Além de blindar o acesso dos bacharéis desqualificados, qual é outra vantagem conferida pelo Exame de Ordem?

- Passou a servir não só de comparação entre os estudantes, passou a ser um guia para que os estudantes olhem como está sua instituição e exijam qualidade de ensino, também passsou a ser até um auxílio para as universidades federais. Uma federal que aprova 87% dos inscritos, e uma outra, que aprova 40%, tem algo de errado nessa que aprova 40%. E daí os reitores já começam a reivindicar mais verbas para o Ministério da Educação. O Exame de Ordem passou a ser um elemento de qualificação muito importante, e, para mim, isso responde a história de que o Exame de Ordem zela pela qualidade de ensino, porque se eu busco a qualidade agora, vou ter mais gente aprovada no Exame de Ordem. O que é bom, porque quem é aprovado é com qualidade, e não por quantidade, tão somente.

Ou seja, o Exame de Ordem é um selo de qualidade do ensino de uma faculdade?

É um selo de qualidade! E eles sabem disso, estão buscando e melhorando o ensino porque, agora, como divulgamos as instituições, elas passam a ter um quadro comparativo que não tinham antes. Antes o dado era estatístico, e se havia uma reprovação de 80%, parecia que todas as instituições eram reprovadas em 80%, e a ruim dizia que a boa havia reprovado 80%. Agora, não! Nós divulgamos instituição por instituição. O que reflete em um quadro comparativo muito bom na busca pela qualidade."

65 comentários:

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 08:33  

Vejo o exame como uma mal necessário, no entanto não pode a OAB se furtar em reconhecer que o exame aplicado pelo CESPE é mal elaborado em detrimento de milhares de bachareis.
Como exemplo cito o exame 2008.3 que além das 6 questões anuladas pela organizadora, Teve mais 5 questões anuladas por força judicial dos juizos federais do RJ, BA, CE, RN e PI. Foram anuladas as questões 24, 38, 47, 63 e 78. Ou seja, no exame 2008.3 foram anuladas 11 questões (11% da prova). É muita coisa.
A OAB ao exigir qualidade dos outros, deve olhar para seu próprio umbigo e reconhecer que talvez o CESPE não seja a instituição mais adequada para a aplicação do exame.
Se uma questão que contêm erro em sua elaboração reprova centenas de bachareis, o que se diria de 11 questões. São milhares de reprovados por não ter sido aplicado uma prova justa.
Como diria Caetano, Alguma coisa está fora da ordem.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 09:50  

Contradições, como um profissional de qualidade duvidosa vai ajudar o crime organizado? Se os bacharéis não são qualificados só poderão afundar os criminosos.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 10:13  

O Presidente da OAB tem razão em quase tudo o que ele disse. Uma grande verdade é que o Dr. Cezar Britto foi brando ao extremo ao dizer que "alguns bacharéis não sabem ler nem escrever". Na verdade são alguns, sim, mas o Presidente Britto poderia, sem medo de cometer qualquer erro, dizer que são "quase todos". É impressionante como quase todos os bacharéis formados nas faculdades particulares são analfabetos funcionais e, não raras vezes, são analfabetos mesmo, não sabem escrever e nem falar a língua pátria.A OAB precisa abandonar a ideia de que os bacharéis foram enganados pelas faculdades. Não foram enganados coisa nenhuma, todos eles fizeram a matrícula no curso de direito sabendo exatamente que as instituições de "ensino" são ruins, que visam apenas lucro fácil e que eles próprios, bacharéis, não têm um mínimo de preparo escolar para cursarem um faculdade, pois, a grande maioria, fez o ensino fundamental e médio em 90 dias, ou seja, praticamente pagaram para obter o certificado de conclusão por meio dos chamados exames supletivos. Não quero dizer que todos que concluem seus estudos por meio de exames supletivos sejam desqualificados, não é isso, pois há aqueles, poucos, é verdade, que por algum percalço na vida não puderam concluir seus estudos, mas chegaram bem próximo disso e estão plenamente capacitados a cursarem uma faculdade(diferetemente daqueles que praticamente nunca frequentaram uma escola). A realidade é nua e crua: nas faculdades privadas ingressa qualquer um, basta fazer a inscrição no que eles, donos de faculdade, na maior cara de pau do mundo chamam de "vestibular". E tem mais um detalhe: alguém já ouviu pelo menos falar que algum aluno de faculdade privada foi reprovado, deixou de concluir o curso nos 5 anos? O que importa é a mensalidade estar em dia, só isso e nada mais que isso.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 10:40  

(...) o que não se faz para defender um trocadinho a mais em cada prova de ordem... em nosso Estado a inscrição para referida prova exame de ordem custa a bagatela de "apenas" R$ 200,00...convem lembrar as palavras muito bem colocadas daquele Ilustre Senador e Professor que em sua argumentação favoravel ao projeto de Lei que tramita, afirma com todas as letras "é Professor e sabe ao preparar cada prova quantos aprovados quer ter... é o caso da OAB; passam quantos eles querem, 10, 20%....

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 11:48  

Acredito que a fórmula exata para a liberdade do exercício profissional do advogado não é por meio da aprovação no exame da ordem. Isso porque, a própria Constituição autoriza a Lei a restringir que o Bacharél em Direito atue profissionalmente, porém, sem a necessidade de um exame da ordem. Aliás, ela diz que, atendidas as "qualificações" que a Lei estabelecer, o profissional pode ter por restringido a sua liberdade de atuar como advogado. Essas "qualificações" que a Constituição traz expressamente no artigo 5º, inciso XIII, para fins de atuação do Bacharél em Direito como advogado é tido como a formação acadêmico do Bacharél. E não deveria ser tido como "Aprovação em exame de ordem", requisito exigido pela Lei (Estatuto da OAB). Assim sendo, o Estatuto da OAB usa o termo "qualificações" como sendo um dos requisitos para o livre exercício da atividade profissional do Bacharél em Direito a "Aprovação em exame de ordem", e não como a Constituição Federal estabelece, ou seja, "qualificações" no sentido de "formação acadêmica". Ademais, quem disse que o exame da ordem "qualifica" o Bacharél em Direito? Na minha modesta opinião, quem "qualifica" é a própria Instituição de Ensino Superior. O exame da ordem apenas "testa" o candidato, jamais qualificando-o.

Marco

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 12:09  

Bom Dia amigos!!!
Acho que devemos deixar este negócio para lá!!!
POis estes alunos estão é prescisando é trabalhar!!!
E estamos todos impedidos por não ter a Carteira da OAB.
O Nosso Brasil iria lucrar muito mais,com o progresso e o desenvolvimento e o progresso desses Baicharéis no nosso Brasil.
Anônimo.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 12:36  

O "presidente" está mais para humorista do que para mandatário supremo da Oab.Ele é um poço de contradição. Na ansia de defender um setor, se perde totalmente nas palavras.Ele não sabe nem se expressar adequadamente, como pode ser advogado e "presidente"? Essa entrevista foi feita por encomenda, uma "pressãozinha" em cima do STF e do Congresso nacional. A revista perde muito em credibilidade,infelizmente.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 12:56  

Anônio (8:33), talvez precisemos analisar a questão sob outra ótica. Veja se concorda comigo. Aparentemente 11% de questões analudas é exagero, mas também eu fico pensando que as regras legais é que comportam interpretações diversas e, sendo assim, dificilmente, para não dizer nunca, o CESPE, ou quem quer que elabore uma prova objetiva para o exame, conseguirá aplica-la sem que muitas questões sejam contestadas e até mesmo anuladas (pela Ordem ou pelo Judiciário). Eu até agora tenho dificuldades em admitir essas anulações como falhas na elaboração da prova, pois, como eu disse antes, o que há são interpretações diversas da lei (em sentido amplo). Tem mais um aspecto que não devemos deixar de levar em conta que é a nota de corte da primeira fase, ou seja, se o bacharél precisa acertar apenas 50% da prova para ser aprovado, me parece que as anulações, ainda que atinjam cerca de 11%, não é o fator determinante para o percentual elevado de repovação, até porque havendo anulação todos os bacharéis que erraram a questão anulada são beneficiado. É um entendimento meu, que natualmente muitos certamente não concordam, mas eu acho que o bacharel que não acerta pelo menos 70% da prova da primeira fase não tem o preparo mínimo para advogar.Pode até ser aprovado no exame, como realmente é o que acontece (a maioria não acerta 55% e é aprova), mas não está preparado para o exercício da profissão.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 13:07  

e o pior de tudo....ELE TEM RAZÃO!!!

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 14:55  

Não sou contra ao exame de ordem, porém, creio que se é conhecimento que a OAB quer medir dos examinandos, deveriam, no mínimo, aplicar a prova com um pouco mais de justiça.
A OAB não está correta em aplicar provas que não medem o conhecimento das pessoas que a ela se submetem.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 19:32  

Se ele vai defender o Exame, podia pelo menos melhorar seus argumentos!!!!
O Fato é, o "Exame" rende ($$$$) muito, três vezes por ano, a quem interessa acabar com ele? A ninguém...
Ah! E desde quando, o exame evita os advogados que não sabem nada??? Eles continuam por ai, com OAB, fazendo e escrevendo coisas erradas...todas devidamente assinadas e com seu maravilhoso numero da ordem....

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 21:11  

Esse cidadão deveria deixar de ser covarde e comparecer as audiências públicas, é claro que essa matéria foi comprada... deveria no mínimo ser processado pelo MNBD, pelas calúnias e ofensas que disse... não vai ganhar no grito não.... é fruto do desespero. Está usufruindo das benesces, das mordomias,através do dinheiro das inscrições para o exame de ordem...

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 21:44  

O ilustre presidente da OAB deve aproveitar o momento da pandemia da gripe do porco e fazer mais exames de ordem, de preferência em lugares piores dos que tem sido feito e sem ventilação, assim, com o aglomerado dos bachareis, a gripe o virus se transmite a favor da OAB e mantém a reserva de mercado da qual precisamos e mata todos eles.

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 21:47  

O Cesar Brito só esqueceu de dizer como ele vai impedir os advogados que já estão por ai (que não prestaram o exame) e vivem metendo a mão no bolso dos clientes, de advogar????? Isto a OAB não pensa!!!!

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 22:01  

Ora! que argumento acéfalo. Será que o mortal Sr. Cesar Brito se esquece que quem defende o CRIME ORGANIZADO são seus colegas....

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 22:03  

Hum! Então a OAB está dizendo que os Senadores da República são membros do Crime Organizado...

Unknown 1 de agosto de 2009 às 22:08  

EXAME DA OAB É O SELO DA VERGONHA, DO ARBITRARISMO DESPÓTICO,ENFIM DE DESRESPEITO CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A ENTEVISTA MOSTRA O DESPREPARO DO PRESIDENTE DA OAB COM SEUS PÁLIDOS ARGUMENTOS

Segundo Edmund Burke: Quanto maior o poder mais perigoso é o abuso.Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados. Concurso de Juiz do TRF 14ª salário de R$ 20 mil Taxa inscrição R$ 100,00 .Famigerado Exame da OAB, Taxa dde inscrição, pasmem, R$ 180,00 Está explicado. Quem quer abrir mão dessa excrescência?
As figuras pálidas que defendem o pecaminoso,abusivo,restritivo famigerado Exame da OAB, não têm sustentáculo jurídico. Se limita a dizer da proliferação de cursos de baixa qualidade; porém isso não dá direito a OAB de USURPAR PRERROGATIVAS DO MEC. Da mesma foma que os indígenas não têm competência par instituir a SPI-Seretaria d Polícia Indígenaa egrégia OAB, não tem comptência para avaliar os curos jurídicos nem os bacharéis em direito. A OAB está usurpando prerrogativas do MEC. Os juízes preciasm ler o art. 205 CF e art. 43 da LDB, antes de proferir essa perniciosa decisão. Recentemente o Presidente do TJDF, Lécio Resende afirmou: É uma exigência descabida, restringe o direito que o título universitário habilita.Presidente Lula, antecipa a futura deisão do STF, banindo do nosso ordenamento jurídico o pernicioso, abusivo famigerado Exame a OAB, fruto de dezenasde frauses:OAB-DF, CALDAS NOVAS, GOIÂNIA, MARANHÃO, RONDÔNIA, PARÁ, RIO DEJANEIRO, SÃO PAULO.(Ufa cansei). O mercado é seltvio e sbe muito bem avalir os bons advogados. A OAB, tem podres pra advertir e até expulsar dos seus quadros os maus advogados.

VASCO VASCONCELOS,
Analista e Escritor
BRASÍLIA-DF

Anônimo,  1 de agosto de 2009 às 22:18  

Sou advogado e tenho certeza de que o cidadão Cesar Brito não fala plenamente pela por toda nossa categoria. Até porque não defendemos a discriminação social e nem tampouco precisamos utilizar estas terminologias agressivas. Peço desculpa a todos por tanta ignorância....

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 01:27  

Criticar é fácil estudar é difícil, o exame de ordem é a prova mais fácil que um bacharel em direito vai fazer em sua vida.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 04:59  

uma hora ele diz que não saberiamos defender ninguem, outra diz que o crime organizado se aproveitaria da mão de obra barata para se defender, não entendi nada tá parecendo o deputado da praça é nossa.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 09:39  

SEM MAIORES COMENTÁRIOS! VASCO VASCONCELOS, VC MATOU A PAU, SIMPLESMENTE, VALEU!

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 12:43  

É mero desespero de causa, o exame esta com os dias contados....FIM!

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 12:49  

O Presidente nacional da OAB, surpreende pela má educação com que profere seus argumentos e demonstra um certo desespero, acho que o fim dessa aberração(exame de ordem)está próximo. E o movimento dos Bachareis e as Instituições de Ensino Superior deveriam entrar com uma epresentação contra este individuo, exigindo uma retratação. Ele deveria renunciar seu mandato, porque acaba de demonstrar que não tem capacidade de argumentação, seus termos utilizados nesta entrevista são de baixo nível, Código de Etica e disciplina nele!

Fernando Lima 2 de agosto de 2009 às 13:54  

Exame da OAB. Uma pavorosa encenação dos professores de Direito?
Fernando Lima
Professor de Direito Constitucional
25.07.2009

Sumário: 1. Apresentação; 2. O autor; 3. As restrições do Exame e do fechamento de vagas nos cursos de Direito; 4. Os argumentos do Dr. William Douglas; 5. O Exame da OAB, um mensurador externo da qualidade das instituições; 6. Considerações, ou perguntas, finais.

LEIA O ARTIGO AQUI:
http://www.profpito.com/EXAMEDAOAB.UMAPAVOROSAENCENAcaO.html

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 16:10  

FAÇO UM APELO PÚBLICO AO MNBD, QUE ACIONE OS SEUS ADVOGADOS,E ENTREM URGENTEMENTE,COM UMA REPRESENTAÇÃO CRIMINAL CONTRA ESSE DESPREPARADO E DESESPERADO CIDADÃO, PELOS CRIMES DE CALÚNIA,DIFAMAÇÃO E INJÚRIA. E A UMA RETRATAÇÃO PÚBLICA... O MNBD DEVE FAZER UMA REUNIÃO URGENTE...

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 16:34  

E aqui em Rondônia, que a inscrição é R$ 250,00???!!!!!

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 17:07  

São Paulo - Nota oficial da Associação Nacional de Jornais (ANJ) condena a censura ao jornal "O Estado de S.Paulo", determinada pelo desembargador Dácio Vieira, do Trinunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A decisão proíbe o Estado de publicar reportagens com os resultados da operação Faktor, da Polícia Federal, sobre supostas irregularidades praticadas pelo empresário Fernando Sarney.



Leia a íntegra da Nota da ANJ:



"Nota à Imprensa

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condena veementemente a decisão do desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibindo a publicação, pelo jornal O Estado de S.Paulo e pelo Portal Estadão, de reportagens contendo informações resultantes da operação Faktor, da Polícia Federal, sobre supostas irregularidades praticadas pelo empresário Fernando Sarney. A decisão proíbe ainda os demais veículos de comunicação – emissoras de rádio e televisão, além de jornais de todo o País – de utilizarem ou citarem material publicado por O Estado de S.Paulo, sob pena de, em caso de descumprimento, incorrerem em multa de R$ 150 mil para “cada ato de violação do presente comando judicial”.




As reportagens que O Estado de S.Paulo vinha publicando baseavam-se em gravações de conversas telefônicas entre o referido empresário e diversas pessoas, entre as quais seu pai, José Sarney, ex-presidente da República e atual presidente do Senado Federal, cuja família, entre outros negócios, controla um grupo de comunicação que inclui jornal, rádio e televisão. Diante disso, a ANJ considera que o fato se reveste de inegável interesse público e que é inaceitável que pessoas ligadas à atividade jornalística recorram a um expediente inconstitucional, conforme recente decisão do Supremo Tribunal Federal, para subtrair ao escrutínio público operações com graves indícios de ilegalidade.



Brasília, 01 de agosto de 2009
Júlio César Mesquita
Vice-Presidente da ANJ
Responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão"

Aki esta o exemplo maior da máfia que o sr Cezar Brito fala, quem não pucha saco, pucha carroça e o quinto constitucional OAB é isto, tem q colocar pessoas dentro das instituições para defender os interesses dos coronés e dos poderosos.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 17:19  

É verdade, como o bacharel, caso seja aprovado no exame de ordem, vá pertencer aos mafiosos ou ao crime organizado se ele é analfabeto - no pensamento da OAB, sr Cezar Brito -, o sr Presidente da OAB Nacional está atacando e desmoralizando o conhecimento do magistrado, e o Ministério Público, pois, os Processos passam pelo Estado, será que ele não sabe a máxima, tenho certeza que ele já usou e muito : " dai-me os fatos que lhe darei o direito" pressupõe mais que correto que o juiz sabe enquadrar no ordenamento juridico.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 18:14  

favelado não pode ser advogado, no máximo bacharel.Esse presidente da "Oab" é uma piada sem graça.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 20:03  

Ele deveria se submeter a prova...só isso!!!!Queria ver se não arderia pra ele...sem conta na vergonha que passaria....sem escrúpulos...defenda a sua ideia, mas use de respeito e isso ele não tem.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 20:24  

E SE FOR O CASO TAMBÉM PROCESSAR ESSA REVISTA, POR PUBLICAR MATÉRIA OFENSIVA E CALUNIOSA, SOU A FAVOR DA LIBERDADE DE IMPRENSA E DE EXPRESSÃO, AGORA, CALUNIAR, OFENDER,INSINUAR,NÃO; TUDO TEM LIMITE.
A ADVOCACIA BRASILEIRA DEVERIA SE ENVERGONHAR DE TER UM REPRESENTANTE,SEM ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA,DESPREPARADO, INCOMPETENTE,DESPROVIDO DE ETICA. UM APROVEITADOR DO DINHEIRO DOS ADVOGADOS, DOS ESTAGIÁRIOS, DAS INSCRIÇÕES PARA O EXAME DE ORDEM, UM VERDADEIRO PICARETA.
REPITO : A REVISTA TBM DEVE SER PROCESSADA, É MATÉRIA SENSACIONALISTA, EXISTEM INÚMERAS INVERDADES, GRAVES ACUSAÇÕES, AO MEC, AOS BACHARÉIS, AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, AOS SENADORES, AO CONGRESSO NACIONAL...
AO PRÓPRIO ESTADO BRASILEIRO.
É POR ISSO QUE AS PENITENCIÁRIAS FICAM MAIS CHEIAS.

Anônimo,  2 de agosto de 2009 às 23:06  

Esta prova só existe porque os bacharéis permitem. Ora, são 4 milhões de bacharéis. A OAB faz três exames por ano, cada Estado um valor. Cadê o controle de quanto é arrecadado e para onde vai o dinheiro? É cada vez maior o número de "preparatórios" para as provas. Quem são os donos: juízes, desembargadores...a máfia está formada. Na entrevista deste equivocado e desesperado Sr., ficou clara a sua preocupação com o número de advogados que teríamos se a prova não reprovasse o que reprova. Reserva de mercado é o que eles fazem. Srs. bacharéis, comecem a incomodar, mandem mensagens de apoio ao fim do Exame para os senadores, mostrem quantos são, mostrem suas forças. Mobilizem-se.

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 09:49  

Uma dica para Marcone Formiga, seria uma nova entrevista ao final de janeiro de 2010, em relação a atuação do Dr. Cezar Brito a frente da OAB.

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 10:06  

Exame da ordem é um mal necessario. Não há como pensar em não existir exame de Ordem. seria o fim da segurança juridica e a completa banalização da profissao de advogado.
pode ser um exame ruim, pode. Mas é necessario.

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 11:21  

LIBERDADE DE IMPRENSA É O QUE ESSE BLOG FAZ E REPRESENTA, OBRIGADO POR DISPOR DO SEU TEMPO PARA ALIMENTAR ESSE "PEQUENO" TRABALHADOR DA LIBERDADE DE IDEIAS E OPINIOES ALHEIAS, PODERIA MUITO BEM ESTÁ PREOCUPADO EM RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS, MAS NÃO, SE SUBMETE DIARIAMENTE SEU TEMPO AO "SERVIR" A TODO PÚBLICO QUE INTERESSA NO ASSUNTO JURÍDICO E ESCLARECIMENTO AO BACHAREL EM DIREITO QUE É O BENEFICIÁRIO PRINCIPAL DE TANTAS INFORMAÇÕES MARAVILHOSAS E ETC...PARABÉNS DR. MAURÍCIO GIESELER DE ASSIS, ISSO É "FRATERNIDADE" NO SENTIDO MAIS PURO DA PALAVRA, QUE DEUS TE PROTEJA.

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 13:38  

Os defensores do Exame da Ordem, abraçaram outra bandeira : fim da segurança juridica. Caso seja extinto o examde da ordem.

Gustavo 3 de agosto de 2009 às 14:10  

PERFEITO!
QUEREM PASSAR NO EXAME???
É simples:
ESTUDEM!
Abraços

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 16:30  

Boa tarde amigos, eu já defendi aqui que o exame da ordem deveria passar por uma revolução drastica em seu método de elaborar as provas. O que vale para o bacharel é elaborar uma peça, um recurso,conhecimentos juridicos. A ordem dos advogados do Brasil deveria preparar os futuros advogados não com provas tipo "pegadinha," mas sim, preparando um profissional que será um membro da sua própria categoria, pois do jeito que está a coisa tende a piorar. Deixo uma pergunta no ar: ESSE ATUAL EXAME PREPARA ALGUEM PARA O MERCADO DE TRABALHO? essa deveria ser a mentalidade dos que coordenam a OAB. NO Brasil tudo que vira lucratividade é melhor que a qualidade,explico; Se algum dia a oab resolver preparar o bacharel para o mercado de trabalho,assim como o médico, o dentista é preparado para a prática, os milhares de cursinhos que tem no Brasil PERDERÃO ALUNOS, consequentemente o poder que reina nessa esfera não será a mesma. Eu descrevi em poucas laudas uma proposta de como seria uma prova da oab que visasse a preparação dos recém formados para o mercado de trabalho, apresentei ao presidente da oab municipal e ele com certeza jogou fora, envie para a secção regional acho que também jogaram fora. É como se diz no ditado, uma andorinha não faz verão.

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 17:35  

E o lobby do coorporativsmo da reserva de mercado das editoras que só imprimem doutrinas relacionadas ao exame de ordem, dos cursinhos... afinal o unico culpado. "Moralistas de Cuecas"

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 18:06  

Muito engraçado tudo isso, é cômico para não dizer trágico. Os bacharéis vibravam durante o curso quando por uma motivo qualquer não havia aulas. Muitos xingavam a faculdade quando acontecia um feriado na sexta ou na terça e mesmo assim havia aula na quinta ou na segunda, queriam que já fosse feriado também na véspera e se não fosse feriado mesmo assim as salas de aulas ficavam com 3, 4 alunos que eram sempre objetos de "piadinhas". Só que esses 3, 4 alunos certamente passaram no exame sem qualquer dificuldade e os outros é que hoje reclamam que o exame é difícil, que tem que acabar, etc., etc., e tal.São esses que adoravam não ter aulas que ficam por aí fazendo o exame, 5, 6, 7, 8...vezes e depois, quando caem na real (percebem que não conseguirão aprovação jamais) , desistem e ficam loucamente querendo que o exame deixe de existir. Pessoas, vocês que estão na situação que eu citei é que devem deixar de existir (para a carreira jurídica, é lógico), e não o exame de ordem. Tem um velho e sábio ditado popular que diz: "colhemos o que plantamos".

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 18:34  

Comparar os bacharéis com os nazistas? pegou muito mal.Espero que o jovem advogado reconsidere o que escreveu.

Anônimo,  3 de agosto de 2009 às 23:53  

Fiquei curioso por saber quem comparou os bacharéis com os nazistas como disse o anônimo 18:34. Ele escreveu isso mas não cirou quem fez a coparação.

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 09:22  

Meu caro Anônimo do 23:53 talvez ele quisesse dizer que tal comparação se refira à organização que a Ordem promove, uma seleção com critérios de eliminação, impedimento de outros cidadãos considerados inferiores, incapacitados, que por azar do destino caiu em alguma armadilha do ensino Publico ou privado deste País no qual o Governo e os interessados desinteressados nunca estiveram a fim de resolver. Talvez ele defenda que a OAB é como se fosse a supremacia da raça para exercer a profissão, só os superiores conseguem, imaginem que nos país dos banguelos quem tem a OAB é REI!Ou errei!

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 11:18  

A aplicação da justiça no Brasil é destinada a quem tem PODER ECÔNOMICO, INFLUÊNCIA, APADRINHAMENTO. Agora dizer que o Exame da Ordem é a parte qualificada do Estado é brincadeira, é não ter o que falar, Excelentíssimo César Britto é vergonhoso seus argumentos, as decisões não estão nas mãos dos advogados e sim dos Magistrados qualificados e capazes de decidir essas questões. Que representante é esse, cadê o saber jurídico, a ética e os valores sociais. A OAB precisa acorda e dá um salto de qualidade na sua gestão ou não será lembrado como os outros presidentes não os são. Está em tempo, mude seus argumentos, defenda a classe, mas ache as alternativas para os dias atuais e lute por mudanças que renovem e orgulhe a classe de advogados que é tão sem crédito. As pessoas têm medo de Advogados, tentam proteger logo o bolso. Vocês (com exceção) tem dado péssimos exemplos.
O QUE A OAB FAZ PELOS SEUS FILIADOS, gostaria desta discussão?
Você que paga anuidade recebe o que de volta da OAB?

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 17:03  

Vejo o exame da OAB de varios lados: 1- A OAB realiza tres exames por ano, isso quer dizer que os bachareis " bancam " a mensalidade anual da OAB sem pertencer a seus quadros; 2 - É sim uma reserva de mercado, os que estao dentro nao querem que os demais entrempara os quadros da OAB, 3 - A prova da CESPE é uma enganação, fiz a prova, fui reprovado na primeira e nao segunda " decorei " as leis e passei; 4 - O exame nao avalia nada, avalia sim, quem decora mais ou menos que os demais; 5 - Quem a OAB pensa que é restringindo ao mercado de trabalho futuros profissionais, quando no entanto, existem advogados tremem em frente ao juiz, nao sabem fazer peticoes, contestacoes absurdas, e o pior sao estelionatarios, verdadeiros bandidos. Isso sim seria o trabalho a OAB em investigar os advogados de seu quadro.

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 17:35  

Falácia pura isso de que alguém caiu em armadilha, que foi enganado. Todos entram na faculdade de direito SABENDO como é o exame, que ele existe, e que as faculdades são ruins e que visam só grana.

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 17:38  

Ah, complementando, vejam se alguém da PUC, da São Francisco, etc. ficam reclamando do exame. Reclama quem fez uma faculdade qualquer e SABENDO, não tem essa de ter sido enganado coisa nenhuma não. E tem outra coisa: porque 20% dos alunos das faculdades ruins passam no exame, mesmo tendo cursado direito numa instituição ruim? É a demonstração clara de que quem estuda passa.

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 23:12  

CARO COLEGA, EH TRISTE VER PENSAMENTOS COMO O SEU, EM DAR DESCULPAS QUANTO AO NAO PASSAR NO EXAME, SIGNIFICA QUE NAO ESTUDAM OS BACHAREIS....A QUESTAO EH SIMPLES E CLARA, UMA VEZ QUE REFERIDO EXAME EH Q VIROU CRIME ORGANIZADO, UM MERCADO NEGRO QUE MOVIMENTA MILHOES POR ANO....E VAO DIZER QUE OS BACHAREIS EH Q SAO CRIMINOSOS...TENHA DO NE.....GRAÇAS A DEUS O EXAME DE ORDEM ESTA REALMENTE COM SEUS DIAS CONTADOS.

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 08:01  

Infelizmente o exame da ordem é mesmo só para massacra estudantes de direito, não qualifica ninguém, sendo isso uma reservar de mercado, queria muito que o senhor presidente da OAB César brito Argumentasse na forma da lei (Citações) que artigos Da CF.CC.CPC.CP.CPP.CDC,CE, que a prova é obrigatória para profissão de advogado, na constituição não me diz isso.

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 09:14  

Como advogado tenho que dizer que o Ilmo. Presidente Nacional da OAB foi muito infeliz.

Há 2 meses eu era bacharel, hoje sou advogado.

O exame não serve para nada. Não mede conhecimento, sem contar que na 2a. fase a correção é porca, deixam de pontuar seus acertos, deixam de te avaliar. Então, o que adianta?

Para mim, enquanto não sanada a questão anterior dos cursos jurídicos (como dizem), o exame deveria ser como em Portugal, nos escritórios ou mesmo na Defensoria.

Não como um exame, mas como uma preparação para a advocacia.
Já vi pessoas que mal escrevem e são advogados, e aí?! O que ele diz cai por terra.

Como advogado, peço desculpas pelas palavras do Dr. Britto, que em muito foi infeliz.

Além do mais, também vejo como inconstitucional, pois como pode a OAB (que é uma autarquia sui generis)restringir o que o Poder Excetuvo (o Estado) autorizou? É uma aberração. Então a OAB é mais do que o Estado? Estranho, não é? Não faz sentido algum.

Enquanto isso permanece, estudem e mostrem que vcs passam nesse exame ridículo, que nada avalia, e que mesmo assim, o próprio Presidente Nacional da OAB não passaria se o fizesse.
A maioria das pessoas de dentro da OAB que defende o exame, falando até absurdos, são aqueles que não fizeram, e se hoje fizessem não passariam.

Abraços a todos,
Guilheme.

Lene,  5 de agosto de 2009 às 14:16  

Quem é esse homem que se acha tão poderoso que se vê no direito de por em cheque a dignidade dos Bacharéis em direito e destruir suas vidas?

Não é crível que tamanho desespero seja puramente para defender sua classe. Penso que, indiretamente está a prejudicar o advogado.

Ele sabe que não existe base constitucional para a permanência do exame; que a OAB usurpa a autonomia das universidades (CF. art. 207) e a competência do poder público (CF. art. 209. II), mas chegar a ponto de nos desclassificar de forma tão vil é o cumulo do absurdo.

Desesperados para proteger o exame, os dirigentes da OAB matam o sonho de alguns de exercer a profissão e de outros que não querem advogar, mas, querem ter o brio de dizer que fizeram um curso superior, denigrem o ensino das faculdades particulares, faz parecer que o nosso diploma é um lixo.

Chamou-nos de “indigentes até com relação à gramática portuguesa”, mas, não se preocupa ao permitir examinadores que escrevem treZ, Sitar, paSciente, etc, além desses, os que não têm conhecimento da área da prova que examinam, verdadeiros diletantes na avaliação das provas.

Esse senhor sempre diz que o número de reprovados é grande porque as faculdades têm ensino precário. Se compararmos a facilidade dos primeiros exames com os atuais, julgaremos que o ensino não vai tão mal.

Nós somos as vítimas desse famigerado exame, somos os iguais tratados como desiguais e esse senhor ainda nos coloca na posição de bandidos.

É difícil vencer uma guerra no grito – sem munição.

Que vença a Justiça!

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 16:13  

O PRESIDENTE DA OAB MAL QUALIFICADO QUE NÃO PRESTOU O EXAME DA ORDEM FALA QUE OS BACHAREIS DE DIREITO VÃO VIR PARA PRESTAR SERVIÇOS PARA O CRIME ORGANIZADO. POIS BEM E OS MEMBROS DA OAB QUE EM SUA MAIORIA NÃO PRESTARAM O EXAME DA ORDEM, ESTÃO SUJANDO A INSTITUIÇÃO MAIS PODEROSA DO BRASIL QUE É A "ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL". SR. PRESIDENTE OFENDEU O FUTURO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO, "POIS FALO AQUI AS PALAVRAS DE UM SENADOR PARA RESPONDER A ALTURA DE SUA POSIÇÃO: "QUANDO FALA NOS BACHAREIS DE DIREITO DO BRASIL O SR ÀS ENGULA E AS DIGIRA" POIS DE MODO GENERALIZADO ELE FALOU CLARAMENTE QUE OS BACHAREIS VÃO SERVIR OS SEUS SERVIÇOS AO CRIME ORGANIZADO. E O SR QUE NÃO RESPEITA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL? (DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA) O SR. PRESIDENTE(QUE NÃO FALO O NOME DELE POR MOTIVOS QUE ELE NÃO É QUALIFICADO PARA O CARGO QUE POSSUI) É O MAIOR CRIMINOSO DA ÚLTIMA DECADA EM NOSSO BRASIL. GOSTARIA DE SABER QUAL A POSIÇÃO DA "ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL" EM RELAÇÃO AOS ESCÂNDALOS NA NOSSA POLITICA BRASILEIRA NOS ÚLTIMOS 10 ANOS, QUAL MOVIMENTO QUE A OAB LEVANTOU A BANDEIRA E BUSCOU JUNTO COM A SOCIEDADE UMA MANEIRA DE CONTER OS CORRUPTOS DO NOSSO PAÍS. CERTAMENTE, O SR. PRESIDENTE NÃO TEM CONHECIMENTO PORQUE ESCOLHEU SER PROFISSIONAL DO DIREITO, RELEMBRO ( ÉTICA, MORALIDADE, RESPONSABILIDADE COM A SOCIEDADE BRASILEIRA EM BUSCA DOS DIREITOS E GARANTIAS, OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA, DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA, ENTRE TANTAS OUTRAS). A OAB É UMA ENTIDADE QUE JÁ ESTÁ CORRUMPIDA COM O GOVERNO, POIS TEM VARIOS PROJETOS DE LEI CONTRA A OAB E FICAM CALADOS, OMISSOS NÃO RESPEITANDO A ENTIDADE QUE REPRESENTA.

O ADVOGADO QUE NÃO PRESTOU O EXAME DA ORDEM E ESTÁ ADVOGANDO, DEVE ESTAR PRESTANDO SERVIÇO PARA O CRIME ORGANIZADO.

SEM MAIS, UM BACHAREL DE DIREITO DISPOSTO A PRESTAR OS SEUS SERVIÇOS PARA O CIDADÃO QUE BUSCA DEMOCRATICAMENTE CONDIÇÕES MELHORES DE "SOBREVIVER" EM NOSSO PAÍS CHAMADO BRASIL.

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 16:13  

O PRESIDENTE DA OAB MAL QUALIFICADO QUE NÃO PRESTOU O EXAME DA ORDEM FALA QUE OS BACHAREIS DE DIREITO VÃO VIR PARA PRESTAR SERVIÇOS PARA O CRIME ORGANIZADO. POIS BEM E OS MEMBROS DA OAB QUE EM SUA MAIORIA NÃO PRESTARAM O EXAME DA ORDEM, ESTÃO SUJANDO A INSTITUIÇÃO MAIS PODEROSA DO BRASIL QUE É A "ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL". SR. PRESIDENTE OFENDEU O FUTURO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO, "POIS FALO AQUI AS PALAVRAS DE UM SENADOR PARA RESPONDER A ALTURA DE SUA POSIÇÃO: "QUANDO FALA NOS BACHAREIS DE DIREITO DO BRASIL O SR ÀS ENGULA E AS DIGIRA" POIS DE MODO GENERALIZADO ELE FALOU CLARAMENTE QUE OS BACHAREIS VÃO SERVIR OS SEUS SERVIÇOS AO CRIME ORGANIZADO. E O SR QUE NÃO RESPEITA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL? (DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA) O SR. PRESIDENTE(QUE NÃO FALO O NOME DELE POR MOTIVOS QUE ELE NÃO É QUALIFICADO PARA O CARGO QUE POSSUI) É O MAIOR CRIMINOSO DA ÚLTIMA DECADA EM NOSSO BRASIL. GOSTARIA DE SABER QUAL A POSIÇÃO DA "ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL" EM RELAÇÃO AOS ESCÂNDALOS NA NOSSA POLITICA BRASILEIRA NOS ÚLTIMOS 10 ANOS, QUAL MOVIMENTO QUE A OAB LEVANTOU A BANDEIRA E BUSCOU JUNTO COM A SOCIEDADE UMA MANEIRA DE CONTER OS CORRUPTOS DO NOSSO PAÍS. CERTAMENTE, O SR. PRESIDENTE NÃO TEM CONHECIMENTO PORQUE ESCOLHEU SER PROFISSIONAL DO DIREITO, RELEMBRO ( ÉTICA, MORALIDADE, RESPONSABILIDADE COM A SOCIEDADE BRASILEIRA EM BUSCA DOS DIREITOS E GARANTIAS, OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA, DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA, ENTRE TANTAS OUTRAS). A OAB É UMA ENTIDADE QUE JÁ ESTÁ CORRUMPIDA COM O GOVERNO, POIS TEM VARIOS PROJETOS DE LEI CONTRA A OAB E FICAM CALADOS, OMISSOS NÃO RESPEITANDO A ENTIDADE QUE REPRESENTA.

O ADVOGADO QUE NÃO PRESTOU O EXAME DA ORDEM E ESTÁ ADVOGANDO, DEVE ESTAR PRESTANDO SERVIÇO PARA O CRIME ORGANIZADO.

SEM MAIS, UM BACHAREL DE DIREITO DISPOSTO A PRESTAR OS SEUS SERVIÇOS PARA O CIDADÃO QUE BUSCA DEMOCRATICAMENTE CONDIÇÕES MELHORES DE "SOBREVIVER" EM NOSSO PAÍS CHAMADO BRASIL.

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 17:35  

Me sinto encolerado !!!
Sr. Britto,
O Bacharel não precisa ser ilustre nem emérito para perceber o que está ocorrendo na instituição, cujo nome "Ordem" não condiz com a realidade.
É público e notório a qualquer ser humano "racional", com pouca instrução, que essa instituição esconde suas falhas e ilude seres humanos, por detrás de um evento que já passou há muito.
A oab, por ter lutado pela democracia, não pode se apoderar dela e pensar que todos os méritos lhe pertencem. Muita gente que não faz e não fez parte da oab também foi relevante para a democracia do país.
A oab se vangloria até hoje, erguendo a bandeira da democracia e do bem público, com o decorado discurso da maioria de seus "ilustres dirigentes" como se auto-intitulam, com os feitos de outrora e de outrem, mas agem como ditadores.
A oab não blinda só suas contas, mas o simples suplicar de um ser humano igual a eles.
E faz pior, porque se nega a receber um bacharel em direito para dialogar e compor questionamentos.O contraditório na oab não existe!

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 17:59  

Sr. Britto,
O Bacharel não precisa ser ilustre nem emérito para perceber o que está ocorrendo na instituição, cujo nome "Ordem" não condiz com a realidade.
É público e notório a qualquer ser humano "racional", com pouca instrução, que essa instituição esconde suas falhas e ilude seres humanos, por detrás de um evento que já passou há muito.
A oab, por ter lutado pela democracia, não pode se apoderar dela e pensar que todos os méritos lhe pertencem. Muita gente que não faz e não fez parte da oab também foi relevante para a democracia do país.
A oab se vangloria até hoje, erguendo a bandeira da democracia e do bem público, com o decorado discurso da maioria de seus "ilustres dirigentes" como se auto-intitulam, com os feitos de outrora e de outrem, mas agem como ditadores.
A oab não blinda só suas contas, mas o simples suplicar de um ser humano igual a eles.
E faz pior, porque se nega a receber um bacharel em direito para dialogar e compor questionamentos. O contraditório na oab não existe.

Ricardo Ferreira Paizan 5 de agosto de 2009 às 19:49  

O aumento do crime organizado pregado pelo presidente é uma estúpida "forçação de barra". Também estou perplexo!

Ricardo Ferreira Paizan 5 de agosto de 2009 às 20:05  

Passei pela "grande peneira" e concordo plenamente que o Exame de Ordem é INconstitucional. Quem ainda tenta "salvar" o exame, defende-se afirmando a baixa qualidade do ensino jurídico do pais e por isto, em nome da proteção social (para evitar que maus advogados entrem no mercado), pode-se relativizar a igualdade entre todas as "profissões perigosas", piorando a situação do bacharel em direito. O problema é que a OAB não possui isenção suficiente (repare que a mesma pode propor ADIN, mas a AMB - Associação dos Magistrados do Brasil - não) e com a aprovação de novos calouros, há mais concorrentes para os próprios elaboradores das questões (normalmente advogados). Como não é possível "sentenciar" a competência da elaboração em favor do MEC (órgão público) pois cria ônus a Administração Pública, o problema é insolúvel e por justiça, o exame necessita ser EXTINTO.

Camilo Rocha,  6 de agosto de 2009 às 16:03  

O Brasil é carente de vergonha na cara, para tanto assistimos diuturnamente as mazelas promovidas por quem detém quaisquer parcelas de poder neste país.
A nova oab, e digo nova, pois a velha foi enterrada junto com a ditadura, esta ai usurpando da função pública, tapando o sol com uma peneira e desesperadamente defendendo uma posição pra lá de falida.
Falida por não ter sustentação legal, dando demonstração de formação de máfia, pois, assumiram a direção da entidade e passaram a se intitularem como pessoas acima de qualquer suspeita.
Esquece este projeto mal sucedido de cidadão (Britto) que desqualificando as faculdades, esta atirando no próprio pé, pois na sua grande maioria são professores destas desqualificadas faculdades os próprios membros da entidade acima de qualquer suspeita. Data máxima vênia, quem promove o suposto estelionato educacional é a própria entidade através de seus membros que se intitulam professores e aprovam os supostos desqualificados bacharéis.
Entendo que, todos têm responsabilidades, todos contribuem com esta farsa: a entidade de classe, por se apoiar em tal excrescência; as faculdades por não reagirem a tal excrescência; o MEC por se omitir e permitir que suas prerrogativas sejam usurpadas; os juízes (salvo honrosas exceções) por não tomarem quaisquer posições no sentido da reserva legal; da mesma forma os promotores que acham que não tem nada com isto; os jornalistas por não promoverem um debate equilibrado, dificilmente dão vozes aos bacharéis; os advogados que são massacrados pela entidade de classe e não fazem nada, se deixam ser utilizados como massa de manobra; e finalmente os próprios bacharéis que, mesmo sabendo da ilegalidade do exame, continuam pagando e de alguma forma justificando as atitudes da oab.
Bacharéis, não façam a prova! Assim que de posse do diploma, exija a inscrição na entidade de classe, abram processos coletivos, processem as faculdades, processem o MEC, processem a oab! Exijam seus direitos, não permitam que tais dirigentes usurpem da função, haja como verdadeiros cidadãos haja como juristas que são! Promovam o debate, ajudem a excluir da sociedade estas metástases que minam a saúde social neste país! Sejam brasileiros!!!!!!!!!!!
Por Camilo Rocha

Anônimo,  6 de agosto de 2009 às 17:47  

Eu pergunto ao tal Camilo Rocha: você fez o que preconiza agora?

Ricardo Ferreira Paizan 6 de agosto de 2009 às 20:01  

Se aceitarem como correto que, devido ao fato de se assinar CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, em que todos fizeram um curso para BACHAREL EM DIREITO. Então recomendo que todos os profissionais "antigos" que não prestaram o EOAB e tiveram o direito de patrocinar procedimentos juridiciais, joguem fora as próprias identidades da OAB devido a uma qualificação inexistente que só o Exame oferece.

O Exame qualifica alguém? No máximo é um teste! Quem qualificou foi a Instituição de Ensino Superior (IES), a mesma que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nega fé e acredita que 2 dias de prova substituem 5 anos de avaliação dentro do curso. Até os bacharéis da pública (reconhecida, pela sociedade, como as melhores do pais) devem prestar este Exame! Quem a OAB pensa que é? Ela quer ser mais que o Estado!?

Anônimo,  6 de agosto de 2009 às 22:52  

Vejo cada postagem deste blogger, todas sem exceção, tem momentos que irrito, com os que defedem o exame da ordem, ou com determinadas reportagem, e vejo o quanto é a falta de criatividade tem os joranlistas e os editores em publica-las. Mas esta última do sr Cezar, foi o maioral (a proposito lembrado em postagem acima), : " quem defedem os criminosos - e esta na CF que o mesmo tem que ter um defensor - os mafiosos e aqueles que praticam atos ílicitos são colegas dele [Cezar Brito]e aqueles que defendem o exame da ordem, pois, são os abastardos.Nunca ví em notíciario que não haja em uma quadrilha um advogado.

Camilo Rocha,  7 de agosto de 2009 às 16:10  

Caro Anônimo,
Não só fiz o que preconizo como estou fazendo, confira http://www.assejepar.com.br/cgi-bin/det_processo_direto.asp?processo=68600&cbo_comarca=002&cbo_cartorio=22&txt_pesquisa=camilo%20franco%20da%20rocha&cbo_pesquisa=6&rdo_tipo_pesquisa=1&direto=S, tão logo tive consciência da ilegalidade do Exame, não participei mais e imediatamente acionei o judiciário, não obtive resposta ainda, mas espero que cumpram sua prestação jurisdicional e restabeleça meu patrimônio jurídico.

Anônimo,  10 de agosto de 2009 às 12:11  

De acordo com esse Raimundo Brito, sem exame, os grandes advogados criminalistas desse Pais são ANALFABETOS JURIDICOS,tais como o Marcio Tomas Bastos, o Toron, o Luiz Flavio Gomes e inclive o nobre Presidente da seccional de Sampa.
Acho de muito mau gosto e de uma falta de respeito o que este camarada fala, sem um pingo de responsabilidade, falta até de ética, para um elemento que se diz presidente nacional da ordem, é exemplo negativo e muita balela pra um só.

Anônimo,  4 de setembro de 2009 às 03:11  

ha ha ha! se insuflam os que se desesperam com o medo de jamais passar. INFELIZMENTE, ESTE INDIVIDUO ESTÁ CORRETO. analfabetos funcionais nao devem ter o direito de defender um cidadão, quando este, coloca um conflito particular nas maos de um profissional, que mtas vzs, representa A UNICA solução. QUE FECHEM ESSES 'CURSINHOS DE FUNDO DE QUINTAL' e permaneçam aqueles q prestam um ensino de qualidade. O EXAME DA OAB é um 'mal' MAIS QUE NECESSARIO!...

estou cansada de me deparar com pseudo advogados que nao sabem nem ao menos o que é uma pesquisa jurisprudencial...que se deleita na frente do computador para confeccionar petiçoes RIDICULAS com base em artigos vagabundos e vagos perdidos na internet. EU CANSEI de ver milhares de pessoas gastarem o seu unico dinheiro com profissionais descomprometidos e completamente analfabetos!

Direito é Justiça. e Justiça exige DEDICAÇAO,COMPROMISSO E FORMAÇAO TEORICA...

resumindo: QUE DESAPAREÇAM OS PSEUDO ADVOGAGOS POIS SOMENTE ASSIM A DEMOCRACIA SE AFIRMARÁ E A 'PARIDADE DE ARMAR' SE TORNARÁ UMA REALIDADE!

Claudia,  1 de outubro de 2009 às 00:58  

Já fiz esse mesmo comentário em outros blogs e páginas sobre o mesmo assunto.
Somos sabedores que uma prova não mede o conhecimento de ninguém, ainda mais injusto seria se um aluno que durante inúmeros anos se submeteu a centenas de provas (testes subjetivos, práticos, estágios supervisionados,...) foi diplomado em instituição reconhecida pelo MEC, esteja submetido ao crivo de uma única prova para ter o direito de exercer sua profissão. Isto é mais um dos absurdos que a justiça (OAB) nos vem a proporcionar.
Ora senhores, os holofotes da OAB, deveriam ser direcionados a não permissão da criação de instituições que não tenham condições técnicas de uma boa formação acadêmica, os professores universitários via de regra são juízes, especialistas na área do direito, mestres ou doutores e em hipótese alguma devem permitir que seu trabalho seja questionado por uma instituição que não tem competência legal para exercer um trabalho que é prerrogativa do MEC.

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