Manifestação em Brasília contra o Exame de Ordem

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Movimento Nacional do Bacharéis de Direito - MNBD - promoverá uma manifestação no dia 25/08/09, às 14h horas, em frente ao Senado Federal, para protestar contra o Exame de Ordem.

Mais do que uma manifestação, será também uma demonstração da capacidade de mobilização e influência deste movimento.

Caso tenhamos uma expressiva participação de bacharéis, certamente o movimento sairá fortalecido, agregando a imagem de que realmente representa os interesses de 4 milhões de bacharéis. Aliás, sob essa cifra, espera-se mesmo que qualquer manifestação seja bem sucedida.

Por outro lado, agora sob o peso dos mesmos 4 milhões, se a manifestação não conseguir fazer o "barulho" que se espera dela, o movimento vai amargar um forte revés. Se um número tão grande de bacharéis não consegue se articular sob uma mesma bandeira, que expectativa de influência esperaria exercer no parlamento brasileiro, mais especificamente em torno do Projeto de Lei 186/2006, para finalmente acabar com o Exame da OAB? O fracasso simbolizará a ausência de coesão de todos os bacharéis, e que a causa pelo fim do Exame seria apenas a causa de poucos.

O sucesso ou fracasso da manifestação alimentará a retórica ou da OAB ou do MNBD. No dia 25 nós descobriremos. Tirarei umas fotos e as postarei aqui no Blog para que todos possam avaliar por si mesmos essa manifestação.

41 comentários:

Maurício Gieseler de Assis 19 de agosto de 2009 às 14:29  

É claro que não se espera 4 milhões lá.

Mas quem se propõe a manifestar acaba inequivocamente se expondo.

E gostem ou não, serão julgados por isso.

Como dizem por aí, "quem sai na chuva é para se molhar".

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 14:32  

Há excesso das duas partes: MNBD e OAB. O primeiro anseia pelo fim do exame, o segundo pela perpetuidade. O fato é: não existe meio-termo entre os posicionamentos. Sob minha ótica, aquele que realmente tem por objetivo a advocacia deveria passar pelo Estágio mínimo de 2 anos (tal como a residência) e prestar a primeira fase do exame (ou prestar o exame [primeira fase] antes do Estágio). Seria uma forma razoável para atestar o futuro profissional e consequentemente dar continuidade na profissão (afinal o Bacharel já estaria envolvido no ramo). Por outro lado, aquele que não exerceu o Estágio mínimo (ou foi reprovado na prova para Estágio), prestaria as 2 fases. Acredito que seria uma condição mais apurada e sem extremos, pois a aferição continuaria sendo exercida, de acordo com o grau de inserção do Bacharel nas atividades jurídicas. Com isso, o Exame de Ordem não teria a malvista conotação de reserva de mercado. Não sou fumante, mas é questão de bom senso! P.B.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 15:13  

Estudantes do país inteiro não possuem verbas para aparecer lá e se manifestar, diferentemente das reuniões extraordinárias do conselho da OAB.

Que apareça só 1, já estará me representando.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 15:47  

ANÔNIMO DAS 14;32, sinceramente acho que sua idéia é muito boa, lógico, precisa de alguns retoques para adequação de alguns pontos e, de certa forma colocaria um fim nesse radicalismo entre as partes; será que se chegaria a um denominador comum?

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 16:39  

15:47, difícil responder com precisão. Mas penso que esquivaria da amplificada margem que separa o Bacharel da almejada profissão. Afinal, a atividade jurídica (em escritório de advocacia, mais especificamente) envolve muito esforço e aptidão. Quem não se sentir sacrificado nesse prazo contínuo e detiver conhecimento, certamente logrará em êxito. De outra sorte, aquele que não se identificar com o ofício e se sentir sacrificado em demasia, provavelmente buscará outro destino. Enfim, acredito que seria uma alternativa viável não só para o Bacharel comprometido, mas para suscitar qualidade neste meio, através da experiência somada à aferição.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 16:40  

Na minha humilde opinião, a 1ª prova ( multipla escolha )não tem nenhuma razão de ser.

Itiberê 19 de agosto de 2009 às 18:08  

Continuo a favor do Exame de Ordem;
Continuo a favor de que todos os cursos tenham exames de suficiência técnica, como o Exame de Ordem da OAB;

Continuo entendendo que quem não concorda comigo deve fazer manifestações, mover Poder Judiciário, procurar amparo junto aos Procuradores da República.
Só não concordo com uma coisa: com a DESISTÊNCIA.

Jamais se deve desistir da luta,
da luta com o amparo da Lei,
da luta para mudar as leis injustas,
da luta por melhorias,
da luta contra as injustiças,
da luta para que sua opinião jamais deixe de ser livre.

Como já se dizia no tempo revolucionário do meu Rio Grande do Sul: "não tá morto que luta e que peleia !!!"

Abraço a todos os lutadores.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 19:30  

Qualquer 1 que compareça estará representando a intenção de todos os bachareis...basta que se veja o resultado das pesquisas de repudio na internet contra o exame da OAB.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 19:31  

Tem razão o Sr. Mauricio Gieseler de Assis...quem está na chuva é pra se molhar...deve ser por isto que a OAB já está fazendo xixi na cama...

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 19:37  

É o tipo da manifestação burra. Como é que alguém vai fazer manifestação contra algo que preza por uma melhor qualificação profisisonal? Chega a ser hilário esse movimento. Na verdade é uma "faca de dois gumes", sendo que o corte, evidentemente, será mais "cego" do lado do movimento, pois a sociedade irá se deparar com um movimento cujas reivindicações, se atendidas, iria fatalmente expor a riscos incalculáveis a própria sociedade, pois esta estaria sob a "proteção" de um bando de desqualificados aventureiros.Advocacia é coisa séria, não é para analfabetos. Com todo respeito que tenho pelas padarias, mas para esase bando de analfabetos que não consegue aprovação no exame de ordem dou um conselho: querem facilidade montem uma padaria.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 20:06  

Eu já fui contra a extinção do exame, mas de tanto os bacharéis insistirem que ele deve acabar, e lendo os comentários já há algum tempo sobre o assunto, mudei de opinião, ou seja, agora desejo que o exame acabe e desejo isso com toda sinceridade e até torço para que acabe logo, porque assim vou ganhar muito dinheiro, mas muito mesmo, em razão das "caganeiras" que esses milhares e milhares de bacharéis transfomados em "advogados" de um dia para a noite certamente irão fazer por aí.Vou ganhar de duas formas: 1)- atuando em processos nos quais sejam eles advogados da parte contrária vai ser moleza, vai ser que nem tirar doce da boca de criança; 2)- advogando em favor de vítimas desses pseudos advogados, vou ter milhares de clientes.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 20:10  

Não sou contra o exame de ordem, sou contra a forma que ele é aplicado. Não são cem questões, são pelo menos 60 pegadinhas. A prova de constitucional tá mais difícil que a da magistratura. Eu desafio qualquer advogado a prestá-lo e passar de primeira. Aliás, praquele advogado que acha que tem de existir mesmo o exame, eu defendo que ele deveria ser igual a carteira de habilitação, ou seja, ser aplicado de quatro em quatro anos, legal né!

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 20:54  

Dr. Maurício, por ser sempre bem informado e, com posicionamentos corretos e muito bom senso virtude que lhe acompanha sempre, gostaria de vê-lo com a palavra, para sabermos o que vc pensa da viabilidade dessa sugestão.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 21:05  

Anônimo das 20:06, cuidado com o que propagas, não prometa aquilo que não tens capacidades de fazer, é muito perigoso o que afirmas, conheço BACHARÉIS que dá nó em trilho, deixa ADVOGADOS (BACHARÉIS) inscritos na OAB no pó, sacudindo a poeira dos fundos das calças sem saber onde foi o bacharel, pedindo, inclusive, cópias de peças, etc.C U I D A D O!

Maurício Gieseler de Assis 19 de agosto de 2009 às 21:29  

Anônimo de 20:54.

Eu achei a sugestão inteligente e ponderada, mas isso não bastaria para ser apresentada como solução.

Não é uma questão de modelo de exame de ordem, e sim de interesse por detrás de qualquer modelo.

A ideologia dominante na OAB é a de que o mercado está saturado, o que é um fato, e que é necessário manter um controle daqueles que pretendem ingressar na advocacia.

Qualquer modelo que você escolha para o exame de ordem, ao fim, irá reprovar o mesmo número de candidatos, bastando para isso modular em algum ponto o grau de dificuldade.

O exame de ordem, hoje, não é regido por um critério exclusivamente técnico, mas sim político, travestido de técnico.

E o modelo hoje vigente não vai mudar porque atende a muitos interesses, que não vão abrir mão do atual status quo.

Ademais, a tendência é que a prova fique cada vez mais difícil.

Não vejo um horizonte que seja diferente do presente exame.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 22:53  

21:05, papo furado não cola para cima de mim não. Quem se diz bom e não consegue aprovação no exame de ordem, que é facil demais, não é bom coisa nenhuma. Olha só, eu não digo que o bacharel que é reprovado em 1 ou 2 exames demonstre com isso ser ruim não. Contudo, perdo-me a sinceridade: se não conseguir passar até o terceiro exame é porque não aprendeu nada, saba sabe nada, e por não ter aprendido nada não tem qualificação para advogar. É bem verdade que há advogados ruins, sim, mas isso fica por conta da exceção. Já os bacharéis que são péssimos são quase todos, é bem diferente. Percebeu? Captou? É isso aí.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 23:05  

Dr. Maurício, sobre a sugestão do Anônimo em ser adotado um exame para advogados de 4 em 4 anos, nos moldes de quem renova a CNH, sou radicalmente contra, até porque isso seria um caos generalizado para a segurança jurídica. Dirigir um veículo é bem diferente, alías, absolutamente diferente, de "dirigir" um processo.Um motorista pode muito bem ser substituído a qualquer momento por qualquer outro habilitado, já um advogado não (e se o cliuente não concordar que o advogado saia do processo?). Caso fosse como a sugestão para o advogado passar por um exame, já pensou de uma hora para a outra aquele advogado do processo não mais poder continuar na causa porque foi reprovado? Como ficaria seu cliente? Ok, a solução seria o advogado ser substituído por outro, mas aí pergunta-se: e se o cliente fizesse questão de que o advogado fosse aquele que ele contratou e não outro? Enfim, a sugestão apresentada não tem como prosperar, não tem a menor possibilidade de um dia ser analisada.

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 23:08  

O anônimo 22:10 é do tipo que só quer "venha nós, vosso reino nada". Ele quer que aconteça, mas fazer um esforço para tentar alcançar os objetivos não é com ele não, ele deixa que os outros façam. Francamente!!!

Anônimo,  19 de agosto de 2009 às 23:34  

Atestados são válidos, necessários, por vezes imprescindíveis. O exame é um atestado, odiado por milhares... E com razão, é um entrave.

O Bacharel, no final do curso de Direito enxerga a porta de saída da faculdade escancarada, e, ao sair, do outro lado da rua, é possível visualizar a espelhada porta de entrada da OAB, fechada (com um papelzinho pregado na altura dos olhos, escrito: Edital).

Daqui em diante são vários caminhos, afinal, o Bacharelado em Direito faz emergir um verdadeiro leque de opções, ou não?

Bom, pra quem não optou por nenhuma via resta o confronto. Por vezes armado, não importa se de mera conduta ou que provoque algum resultado... Se é formal ou material... blá blá blá, teorias a parte, não é mesmo?

E no final, tragédia? Quem vence?

Um verdadeiro palco para uma batalha sangrenta, protagonizado por ninguém mesmo que... Vocês sabem! É o que o Direito proporciona (no universo do intelecto, por óbvio). Concentrado no papel? As vezes! São disputas motivadoras, são excitantes, por vezes externadas num tribunal popular.

A manifestação que está por ocorrer é espécie delas, das batalhas. Motivos para ela? Nem era preciso citar! Indignação, financeiro, despreparo, excesso de preparo, oportunidade, desespero, azar, etc.

Enxergo tal manifestação como acontecimento de extrema valia (sem partidarismo). Tais atitudes tendem a provocar mudanças (isso sim é relevante), não importa se de acordo com a reivindicação, ou mesmo contra ela. De fato, se a insatisfação é de grande proporção, como se mostra, é porque algo deu errado há tempos.

Portanto...
Quem remeteu os Bacharéis ao purgatório?

Se alguma saída não for encontrada, o Estado vai ter que arcar com 4.000.000 de aposentadorias por invalidez (só pra simbolizar).

Situação inversa poderá incidir, ou seja, muitos Bacharéis com registro na Ordem pleitearão tal aposentadoria, face o princípio da isonomia (motivos há, em exagero).

Utopia? Viva e veja!

Unknown 20 de agosto de 2009 às 00:24  

Bem a quetão não é de ser ou não ser em uma QUESTÃO DE RESPEITO.Quando recebemos a carteira da ordem juramos respeitar a nossa Constituição.coisa que não está acontecendo.temos por obrigação como advogados ser o gardião da nossa carta maior.E enquanto não acontercer isso estaremos de pe e aordem para protege-la.acabando com esses coroneis de barranco.PONCE DE LEÃO.

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 11:36  

O CURSO É DE DIREITO E NÃO DE ADVOCACIA... O BACHAREL EM DIREITO TEM INUMERAS OPÇÕES, A ADVOCACIA É SÓ MAIS UMA...

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 12:41  

O curso de direito é na sua essência voltado a quem pretende advogar, sim, o resto é apenas "pernas" da advocacia, mas a essência é advocacia.E mais: para muitas de tais "opções" que as pessoas dizem servir o curso de direito é mera perda de tempo e de dinheiro, pois essas opções não são só para quem cursou faculdade de direito, ou seja, não precisa ser bacharel em direito para exercer determionadas atividades, qualquer um pode exerce-las.

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 12:44  

Estou torcendo para que o projeto do senador Crivela seja aprovado! Daí então teremos prova para todos os cursos, quero ve o pessoal da medicina que pagam em média R$ 1.900,00 mensais ficando sem trabalhar até passar na prova!!
Iguala tudo, isonomia já!!
Aí teremos a exata noção se nossa sociedade quer este sistema ou não!

Maurício Gieseler de Assis 20 de agosto de 2009 às 13:39  

Respondendo a quem perguntou. Não, não é possível editar as mensagens, apenas posso moderá-las mas não alterar o conteúdo delas.

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 14:20  

Na medicina, para quem não sabe, o médico (clínico geral) para se especializar em uma determinada área deve prestar exame para poder iniciar a especialização. Em outras palavras, se ele não tiver conhecimentos mínimos exigidos, sequer poderá iniciá-la.

Depois, para fazer parte do respectivo colégio, há uma segunda prova... Um tanto indigesta...

Pior um pouquinho mais, nesse exame [para especializar-se] ele não concorre consigo mesmo, tal como ocorre no exame de ordem. Há vagas, diga-se de passagem, extremamente reduzidas.

Se você souber que algum médico está fazendo residência, pode ter certeza que o mesmo teve capacidade para iniciar tal especialização.

Nosso problema (Bacharéis), pré ou pós-OAB, é que temos a viciosa tendência em alegar, alegar, alegar, alegar (retórica?)... Sem ter conhecimento, melhor, com fulcro na ignorância; o que não prova nada.

Isonomia já!! (tem certeza??)

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 14:29  

"O CURSO É DE DIREITO E NÃO DE ADVOCACIA... O BACHAREL EM DIREITO TEM INUMERAS OPÇÕES, A ADVOCACIA É SÓ MAIS UMA"...
anônimo: 20 de Agosto de 2009 11:36

Sei que o curso é de Direito e que os BACHARÉIS tem inúmeras opções.

Mas... antes de existir esse "exame de ordem" os cursos formavam bacharéis ou advogados, meu caro?

Não formava bacharel em direito com habilitação para advogar ou não?

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 14:53  

O curso é de direito, sendo que para exercer uma atividade posterior ao curso deve o mesmo se submeter a teste de capacidade... na magistratura, promotoria, procurador, entre mtos é dessa forma, pq com a advocacia seria diferente?? quem não consegue passar na oab pode fazer concurso pra tecnico judiciario, oficial de justiça, profissões essa q nao exigem um curso de direito... mas no restante é essencial um prova pra provar que o sujeito tem capacidade... fico imaginando alguém que levou a faculdade pela "barriga" impetrando um recurso especial... coitado do cliente, ja perdeu sua causa antes mesmo ser ajuizada...

Dr. Ricardo,  20 de agosto de 2009 às 15:03  

Após minuciosa leitura de todos os comentarios deixo o meu em poucas palavras:
"SE A MANIFESTAÇÃO FOR FRACA, É O QUE OS BACHARÉIS, ESTUDANTES E FAMILIARES VÃO TER! ISSO É, A CONTINUAÇÃO DO EXAME DE ORDEM!" pois o MNBD vem a mais de 2 anos lutando sem o apoio dos proprios interessados! se não provarem ao contrário, deixo uma sugestão aos lideres do MNBD: não percam seus tempo com quem não quer nada!
E NÃO ESQUEÇAM QUE A 3º FASE(ORAL) JÁ FOI APROVADA PELA OAB A PARTIR DE 2010!

Anônimo,  20 de agosto de 2009 às 15:37  

Essa notícia é quentíssima Dr. Ricardo!! 3ª fase?? Sério?? Oral?? Se não fosse pela redação falha (desculpe o preconceito) eu juro que acreditaria. Mas, aproveitando o seu facilitado acesso às informações, gostaria de saber qual o conteúdo será cobrado na referida fase!!(?) Gostaria de já ir me preparando. Abraço.

Dr. Norberto,  20 de agosto de 2009 às 16:02  

Dr. Ricardo, como o Sr. escreve uma coisa dessas? Foi congelado no passado para sobreviver no futuro?

Há muito tempo o exame oral deixou de existir, meu caro... Não se lembra do ridículo que a Ordem passou por isso?

No máximo, poderia ser reavivado, ressuscitado, aflorado... Nem precisa ser aprovado.

Olha, o Código Civil não é mais o de 1916. Dá uma atualizada, tem muitos cursinhos bons por aí.

Mr Cat,  20 de agosto de 2009 às 16:37  

Terceira fase? ta brincando?
acho melhor o MNBD ir estudar ao inves de ficar dando chiliques por ai!

Anônimo,  21 de agosto de 2009 às 03:14  

Sou aluno do 6º periodo do curso de direito em faculdade particular e só consigui atraves do fies, le atentamente todos os comentarios e gostaria de fazer algumas colocações a respeito.
Primeiro quanto as faculdades, acho que deveria ter um rigor maior por parte do MEC diante ao corpo docente, digo isso, pois vejo muitos professores aqui(advogados, promotores, juizes, etc) fracos demais, presenciei um deles escreve e falar "pobrema", fui no ceu e voltei...
E em segundo a propria OAB deveria não colocar o exame como pre-requisito, para que o bacharel possa exerce a sua atividade profissional e sim como um titulo (ISO-9001), com isso afastaria a imagem ruim que hj tem, e os mesmos que hj são contra, seriam os primeiros a querer fazer o exame.
Falam muito na questão financeira da entidade, acredito tambem que com isso melhoraria os cofres da mesma, já com relação a concorrencia na categoria, acho que aumentaria e muito, e ai sim, entraria aquele ditado popular "No mercado só se estabelece quem tem competência"

Ps: Só Lembrando, não tenho OAB, mas já tenho escritorio e já estou atuando junto a area trabalhista e previdenciaria, faço quase tudo, contrato adv.(sem escritorio,mas com carteirinha OAB) apenas pra assinar e atuar nas audiencias sob minha supervisão.

Itiberê 21 de agosto de 2009 às 16:59  

Achei uma coisa muito interessante no comentário de 21 de agosto de 2009, 03:14.

"contrato adv.(sem escritorio,mas com carteirinha OAB) apenas pra assinar e atuar nas audiencias sob minha supervisão".

Só pode ser piada, ou um delírio do cidadão às 03:14hs.
A frase é no mínimo TEMERÁRIA, pois, pos óbvio deveria tomar cuidado com o que escreve. (estes "anônimos" escrevem cada uma).

Confesso que quando passei à leitura deste período fiquei chocado.
O que mais me deixa intrigado é como um profissional com inscrição na OAB pode ser supervisionado ("sob minha supervisão") por um acadêmico de 6º fase?

Normalmente não seria o contrário? Não é isso que o nosso digno estatuto prescreve? Se eu não me engano a Lei do Estágio assim prega. Se eu estou com minhas funções cognitivas plenas, não seria LÓGICO que o contrário prevalecesse? Silogisticamente teriamos que o profissional supervisiona o aspirante.

Como pode se sujeitar a peticionar sob a supervisão de uma acadêmico de 6ª fase?
Como um cliente coloca seus direitos trabalhistas sob a guarida de um profissional desta qualidade?

São perguntas que só o grande arquiteto do universo responderá...

Empenho meus votos de que este acadêmico seja logo aprovado no exame de ordem, acreditando em sua capacidade, pois, o advogado que trabalha sob sua supervisão assim o faz, ou não se sujeitaria a isso.

Cada uma que sou obrigado a ver. Sempre lembro nessas horas do anúncio de "precisa-se de motoboy com OAB". Esta é insuperável. Contudo, existem alguns quase igualando este feito do mundo jurídico pátrio.

Abraços aos doutos colegas.

Anônimo,  21 de agosto de 2009 às 17:02  

"Ps: Só Lembrando, não tenho OAB, mas já tenho escritorio e já estou atuando junto a area trabalhista e previdenciaria, faço quase tudo, contrato adv.(sem escritorio,mas com carteirinha OAB) apenas pra assinar e atuar nas audiencias sob minha supervisão."

foi demais ler isso, não vou mais nem fazer o exame, vou contratar e humilhar um advogado!!!!!!!!

já que é fácil fazer isso, vou ter um sócio para assinar e dividir os lucros...

só um detalhe, eu já sou bacharel...

Anônimo,  22 de agosto de 2009 às 01:13  

Caros colegas Bachareis, nossa união trará forças sim com certeza, pois somos um grupo enorme, infelismente o que não temos é o apoio de um governantes, candidato ou partido para que pudesse vir a arcar com as despesas e irmos em massa acabar com o exame da ordem, pela sua inconstituciinalidade e por motivos que estão estampados, a fortuna que a OAB consegue com o numero de inscritos, totalmente inconstitucional também se torna quando na prova a LETRA DA LEI é alterada para que venhamos a cair nas pegadinhas que os elaboradores da prova fazem.
Se fosse uma coisa justa, transparente e sem visar lucro até seria favorável ao exame, mas não do jeito que esta sendo elaborado para nós bachareis (É CRUEL, COVARDE, INJUSTIFICÁVEL e REPUGINANTE) a medida tomada pela OAB, se formos fazer um balanço, com certeza os advogados já credenciados com a devida carteirinha, claro que não fizeram tal exame, pois colocaria um desafio, para que um determinado numero de advogados antigos viessem a fazer as provas hoje que estamos enfrentando, ai sim iriamos ver o indice de aprovação, claro que a prova seria elaborada não pela CESPE, mas sim por outro orgão também confíavel.
Bom digo com certeza se tivesse condições financeiras para ir a esse movimento não pensaria duas vezes, iria sim erguer a bandeira em seu limite maximo mostrando a nossa revolta e a força que temos par anos unirmos e mostrar aos nossos governantes essa inconstitucionalidade(SÓ OS CEGOS NÃO ENXERGAM), e se necessário fosse retornaria quantas vezes o movimento me convocasse.
So queremos nossos direitos, pois o mercado se incumbirá de excluir os profissionais que não venham a ser o que a sociedade espera, bom ao menos por pior que seja não irá tirar a vida de ninguem, como por exemplo o MEDICO, o advogado poderá sim deixar preso, deixar de conseguir uma indenização, um imóvel, um contrato, ou até mesmo um divórcio sem o devido resultado ou o ato profissional assim esperado, mas será punido, excluido ou advertido pelo orgão competente que seria no nosso caso a Seccional de origem, ou até mesmo o próprio mercado ja o excluiria com a falta de profissionalismo, então vejam que a falha pode existir, mas não irá tirar a vida de ninguem, nem tão pouco deixar sequelas como muitos profissionais que estudam igual a todos nós,e não passam por exames depois de formados, como nós BAICHAREIS temos que passar, deixe que o próprio mercado exclua os profissionais não preparados adequadamente.
Por isso volto a repetir: VAMOS SIM CONTINUAR COM A LUTA DA EXTINÇÃO DO EXAME DA ORDEM.

Anônimo,  23 de agosto de 2009 às 21:45  

Um dia fiz parte deste movimento. Entretanto, cai na real e começei a estudar e hoje, estou com minha OAB na mão. Você que é bacharel, estude, pois o prazer de ser aprovado no exame de ordem é demais.

Anônimo,  23 de agosto de 2009 às 21:47  

tem nego ai que é bacharel e não sabe nem escrever "infelizmente" e ainda diz que contrata advogado só para humilhar... Amigo, vc é um coitado.

Anônimo,  24 de agosto de 2009 às 15:16  

PORQUE O NOBRE PRESIDENTA DA ORDEM NÃO FAZ O EXAME DA ORDEM? TEM MEDO DE SER REPROVADO!!!

O PRESIDENTE DA OAB NÃO TEM QUALIFICAÇÃO SUFICIENTE PARA O CARGO QUE OCUPA!!!!!!!!!!!!!(NÃO FEZ O EXAME DA ORDEM)

A OAB TEM QUE FISCALIZAR O TRABALHO DO ADVOGADO E FAZER O PAPEL DO MEC.

Anônimo,  24 de agosto de 2009 às 21:10  

Prova oral na terceira fase, se tiver, era tudo o que eles queriam, um motivo "nobre" para identificar o canditato.

Isso seria bom, pois irá garantir a carteira para os advogados e seus filhos, netos, toda sua geração, para todo o sempre até o fim dos tempos..

Anônimo,  25 de agosto de 2009 às 12:31  

21:10, perfeito o seu raciocínio.

Unknown 2 de setembro de 2009 às 19:05  

Estava lendo os comentarios e fico triste com aqueles que pregam a continuidade da exame da ordem, pois queria muito saber se a prova qualifica o advogado, sei de tantos advogados novos e antigos e atuais que vivem traindo seu clientes.

' ACREDITO QUE PROVA NENHUMA MOSTRA O CARACATER DO INDIVIDUO "

Também, queria saber o que OAB faz com tanto dinheiro, para onde vai as inscrições, mensalidades dos advogados e para que tanto predios e patrimonio, acredito que deveria sim ser dividos os valores para melhorias das SUBSEÇÕES de cada cidades.
Tem sim, muito interesses particulares involvidos, OAB a nivel Nacional deveria passar por uma investigação, uma CPI quem sabe, mas infelizmente no nosso País também não podemos confiar nos nossos representantes Políticos.

Só nos resta agora esperar o Lula fazer igual o Chaves tomar dar um golpe de Estado.

Um abraço.

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