Magno Malta ataca o Exame da OAB

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

(...)Na visão de Malta, o exame da advocacia tem de ser unificado em todo o País. “Sou relator de projeto que acaba com o atual exame da Ordem dos Advogados e muda os critérios para o acesso à carreira. A prova atual é irracional e não mede capacidade profissional, mas apenas cria reserva de mercado. A prova unificada tem de ter 50 questões e não mais 100 como hoje, com duração de seis horas e não quatro, além de inúmeros outros critérios. Hoje não funciona”, criticou.

O senador considera que o formato atual gera “comportamento draconiano. Os aplicadores da prova não são capazes de fazer essa prova. Como se testa um indivíduo com 100 questões em quatro horas. Têm pessoas brilhantes, inteligentíssimas, que estudaram muito e não têm condições psicológicas de enfrentar com equilíbrio uma prova como essa. Dá um branco mesmo com pouco tempo e um monte de pegadinhas. Tem de acabar com pegadinhas em provas de qualificação no País”, emendou.(...)

6 comentários:

Anônimo,  16 de dezembro de 2008 às 23:48  

concordo plenamente! Sou absolutamente a favor do exame da ordem... Porém questões do tipo pegadinhas que exigem apenas decorebas inúteis para a vida prática devem ser abolidas, bem como o número de questões (sem diminuir a dificuldade) mas diminuir sim o tamanho e vincular a prova em questões realmente práticas e necessárias!

Anônimo,  16 de dezembro de 2008 às 23:55  

Bom!!! Eu não esperava uma manifestação desta do senhor senador relator da matéria,, porém, ainda tenho dúvidas de sua posição quanto ao exame de ordem, estas afirmações, ainda não me convence, porque o senador em tempos passados demonstrou categoricamente a favor do exame de ordem, e o "lobby" da OAB, junto a ele é muito grande e põe grande nisso. Não me convence senhor senador, deve demonstrar, mais argumentos material, firmeza, não de político.
Seja firme, como o senhor já foi nas CPI´s que presidiu, inclusive , firme igual a esta que o senhor "pegou" como bandeira.

Anônimo,  17 de dezembro de 2008 às 10:09  

Sou a favor da realização de prova para medição do aprendizado, após a conclusão do curso. É fato que existem muitos que, por um ou outro motivo, estão (quase sempre) no barzinho próximo a faculdade em vez de estar na sala de aula. Isto em todo o período do curso. E o aprendizado? Como se explica divergência significativa entre o desempenho (aprovação) de alunos de determinadas universidades em relação a outras(veja o quadro estatistico no site da oab nacional). O que não pode (ou não deve) é ter pegadinhas. Abraço e sucesso a todos.
PS - discordo em deixar o nome anônimo.

Anônimo,  17 de dezembro de 2008 às 16:12  

Todos falam do estado Democrático de Direito, no entanto se colocam como verdadeiros ditadores de regras. É claro que o EOAB só interessa à ordem e aos donos de cursos, livreiros e apostilheiros. Democraticamente todos têm o direito ao trabalho, se foi bem qualificado ou não, ele vai sofrer as conseqüências, esse paternalismo da ordem e de alguns defensores do exame fomenta a efetiva reserva de mercado e outras ações escusas. E os advogados que não fizeram o exame, de acordo com o estatuto estão a exercer ilegalmente a profissão de advogado, bem como possuem qualificação duvidosa, certo?
Defendam a inclusão social e deixem o mercado e a sociedade moldarem esses profissionais, que na sua maioria foram doutrinados pelos mais capazes professores filiados à OAB.
Abraços.

Anônimo,  17 de dezembro de 2008 às 22:00  

Qto ao anônimo, tbem discordo, no meu caso - jose carlos rodrigues,- foi um lapso no envio ao passar o mauser.Porém quem discuti neste blogger parece-me que não gosta de identificar, por medo de represaria, no meu entender já começa com medo, esquece que a CF/88 garante seus direitos, como tbem exige suas obrigações.
Qto ao exame, concordo que o que foi dito acima, e ainda digo, e aqueles advogados que defendem o exame não o fiz, se o fizer tomará "bombaaaaaaaaa`` tenho certeza.

Anônimo,  19 de dezembro de 2008 às 19:34  

São 05 horas de prova!

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