Margem de erro e pontuação mínima

Pela nossa experiência em exames de ordem, há sempre uma margem de erro entre os gabaritos extra-oficiais e entre estes e o gabarito oficial.

Na média, entre 3 e 5 questões divergem entre os gabaritos, com o agravante que ao menos 12 questões são fortemente criticadas pelos candidatos, porquanto aguardam algum tipo de vício. Daí a razão das divergências: a prova do Cespe/OAB sempre apresenta questões controversas. Mesmo em razão desse número de questões impugnadas pela via recursal, o Cespe/OAB só anula, na média, 3 questões (foi assim nos últimos exames unificados).

Assim, um candidato só pode se considerar realmente aprovado na 1ª fase se, nos gabaritos extra-oficiais, tiver acertado 50 questões cujas correções sejam coincidentes entre 2 ou 3 gabaritos distintos, e, no gabarito oficial, ter atingido a nota mínima, ou seja, os 50 pontos. Naturalmente, se o candidato em apenas um gabarito extra-oficial fez 54 pontos ou mais, pode ficar inteiramente confiante na sua aprovação.

Quem fez entre 47-49 questões tem uma boa chance de conseguir os pontos faltantes para a 2ª fase, compensando continuar os estudos para a prova prática; e, quem tirou 46 ou menos pontos deve buscar uma preparação mais intensa para o próximo exame.