OAB denunciará juízes proprietários de cursinhos
domingo, 1 de junho de 2008
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CNJ) vai denunciar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) os juízes que são proprietários ou sócios de cursinhos pré-vestibulares preparatórios às faculdades de Direito, ou eventualmente até de cursos de Direito, solicitando punição do órgão de controle externo da magistratura.
A decisão foi anunciada pelo presidente nacional da OAB, Cezar Britto, ao receber denúncias de membros do Colégio de Presidentes de Seccionais da entidade, reunidos em Bento Gonçalves (RS). A proposta de um pedido de previdências ao CNJ foi apresentada pelo presidente da OAB de Goiás, Miguel Cançado - que denunciou a ocorrência desses casos no Estado - e apontou com apoio da unanimidade dos presentes ao encontro.
Britto destacou que o procedimento de magistrados que são donos de cursos pré-vestibulares, que estariam se proliferando, é afronta ã Constituição, além de concorrer para a mercantilização e má qualidade do ensino jurídico. Ele solicitou aos presidentes das 27 Seccionais da OAB do País que enviem ao Conselho Federal da entidade o mais rapidamente possível levantamento sobre a existência dos cursos de propriedade de magistrados ou de seus familiares, para reforçar a ação que será proposta pela OAB ao CNJ.
Fonte: OAB Federal
A decisão foi anunciada pelo presidente nacional da OAB, Cezar Britto, ao receber denúncias de membros do Colégio de Presidentes de Seccionais da entidade, reunidos em Bento Gonçalves (RS). A proposta de um pedido de previdências ao CNJ foi apresentada pelo presidente da OAB de Goiás, Miguel Cançado - que denunciou a ocorrência desses casos no Estado - e apontou com apoio da unanimidade dos presentes ao encontro.
Britto destacou que o procedimento de magistrados que são donos de cursos pré-vestibulares, que estariam se proliferando, é afronta ã Constituição, além de concorrer para a mercantilização e má qualidade do ensino jurídico. Ele solicitou aos presidentes das 27 Seccionais da OAB do País que enviem ao Conselho Federal da entidade o mais rapidamente possível levantamento sobre a existência dos cursos de propriedade de magistrados ou de seus familiares, para reforçar a ação que será proposta pela OAB ao CNJ.
Fonte: OAB Federal
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